É com muito pesar que amigos e familiares viemos comunicar que a nossa diva do Blues infelizmente veio a falecer nesta manhã devido a uma contaminação de Meningite. Queremos agradecer pelo consolo de todos e palavras de carinho e apoio. Que Deus posso consolar a todos nós por essa perca!

Foram várias noites de blues como esta no feitiço MIneiro: Lú Blues, Rubão e Higo, final de 2004

Ainda profundamente chocados e atolados na cerveja. lamentamos profundamente a partida de Lúcia Helena, cantora de alma marcada pelo blues. Estrela pioneira do show de sororidade e empatia com as mulheres. Por 25 anos em Brasília, ela brilhou intensamente em todas as oportunidades que nos agraciou com a sua garra e talento. Que encontre paz e tranquilidade.

Se seis fosse 9, seria 69
um blues contorcido e gemido
a corda estala no violão de robert johnson
tenho marcas, não sinto dor
subiámos a escada e ela cozinhava
ela escolheu gostar de garotinhos
era uma dama do blues
guardava a cachaça numa garrafinha
seu blues era urrado e surrado
gostava de mim, de Zezinho e de Rubão
cantou com gente boa em BH
foi uma vida de blues
gostava de interpretar How blue can you get

Foram 25 anos cantando a dor e o prazer do blues nas casas e palcos e festivais de Brasília. Lu Blues agregava e cantava com quem se dispussesse à acompanhá-la. Nesta foto, do Woodstosko, de agosto de 2009. Estão Thomé no contrabaixo, Zezinho Blues no violão e gaita e Tiago Rabelo, na bateria. E ela, a rainha do blues em clássica pose ao centro do palco

Em apresentação no ano de 2019, o magnetismo animal de Lu Blues rugiu, deixando a plateia feminina impactada com a sua performance selvagem. Nesta noite em que ela estava sedenta por blues, cantou com um time especial, no contrabaixo Thomé, na bateria, Tiago Rabelo, na guitarra, Blavis e nos teclados, Luiz