Celso Blues Boy, o artista em casa (2008)

Celso Blues Boy 

Celso Blues Boy em foto de Révero Frank

Celso Blues Boy – O Artista em Casa

“Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos.”


Sexta Básica – O Blues Abraça Santa Catarina

Com Celso Blues Boy e Brazilian Blues Band

Tudo começou pela manhã, com este e-mail:
>> "Estarei após as 16h do dia 05, dia de pagamentos, no CONICÇÕES. Convido todos! Eu vou botar um do Maranhão. Podes crer, podes brawus! APAREÇAM..."

Horas depois, no Conic, Joubert e Edilaine dividiam algumas Antárticas e reforçaram o convite:
— Não perca o show do Celso Blues Boy!

— Estou esperando uma pessoa... — disse eu. Eis que Zéantônio aparece — e some logo em seguida.

5 de dezembro de 2008Sede do Banco do Brasil – Praça do Cebolão. A Brazilian Blues Band começa sua apresentação (no ano anterior, eles haviam feito a mesma dobradinha no local). O início é ortodoxo — a banda leva duas músicas para ajustar o timbre dos instrumentos. A cozinha é segura, com graves firmes e teclados precisos. O clima é profissional: mantêm a ordem das músicas, a guitarra se destaca e os vocais ganham corpo.

Pausa. Vou buscar o carro no estacionamento do Conic. As câmeras da TV Globo ainda estão por lá. Os meninos agora são olheiros, gritando:
— Quem vem? Quem vai?

Dica quente: “Baculejo dos homi” até o fim das festas...


Celso Blues Boy

Quando o Artista se Sente em Casa

Celso Blues Boy entra em cena com sua guitarra Fender branca e vermelha. Veste a camisa do seu time: Vasco da Gama! Apupos e gritos ecoam — os vascaínos são maioria entre o público. Sinal de um domingo feliz?

A guitarra de Celso não deve nada às lamurientas e lamacentas guitarras do blues tradicional. Ele é firme, seguro — sabe caminhar sobre as águas. Sua postura lembra vagamente Hendrix. E, só para constar: Celso não bebeu e fumou pouco. Não errou nenhuma nota e manteve o ritmo do início ao fim. Houve até uma mojo song de John Lee Hooker, que ele cantou muito bem, em inglês. Em contraste, sua execução do Hino Nacional foi precisa, adequada ao cenário e à ocasião.

O público respondeu à altura: Celso e a Brazilian Blues Band (com suas três guitarras afiadas, vocais potentes, a mão pesada de Janari no ritmo, e a síncope métrica das mãos perfeitas de Marssal, criando um honky-tonk climático) levaram todos numa viagem — pelo Delta e pelo Rio Itajaí.

Celso Blues Boy, o filho pródigo de Santa Catarina, estava no comando.


No final do show, Celso larga a guitarra. Ela passa de mão em mão entre os músicos, como um troféu.
Será que o Vasco terá a mesma sorte?


Extremos

A alegria vibrante de Lucky, o grande vocalista do Gama, contrasta com a ausência sentida de Zezinho Blues, em luto pela perda de Dona Vitória, sua grande mãe.

 

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