Desilgaram o som no meio da apresentação da Alcione 
 por: Mário Pazcheco

 Domingo 29 de agosto
 Teatro de Arena do Guará

 Na entrada havia uma faixa que dizia que os shows começariam às 16 horas; só os seguranças apareceram, nem político se dignou a aparecer

 Já que estão implodindo certos estádios para as reformas da Copa de 2014, poderiam aproveitar e implodir o Ginásio do Cave e oferecerem novas  instalações para múltiplas funções, pois está demonstrado que skate e show de música ali não combinam.

 Nas imediações, um amontoado de jovens espremidos assistem às manobras de skate debaixo do sol a pino. O som dos dos skatistas operado pelo dee jay “Batman” disputava ouvidos com a passagem de som no espremido Teatro de Arena.

 Dentro do Teatro de Arena do Cave frente ao palco há uma "bacia"  (estrutura) abandonada para a prática de skate, na frente desta estrutura fica a barraca de monitoração do som e duas vans  estacionadas lado a lado. Do palco fios se estendem ao chão amarrando a lona. Sobra pouco espaço para o público e da arquibancada a visão do palco é prejudicada pela "bacia" do skate.

 No lado esquerdo do palco, um reservado aos músicos serve como backstage e na direita o caminhão gerador estacionado.

 Há infraestrutura, automóveis, seguranças só que a passagem de som começou às 17 horas, quando o show deveria ter começado uma hora antes...

Estamos na capital federal fazendo a Virada Distrital. É domingo, o rango sai mais tarde, tem o futebol na tevê só que o público demora a aparecer, eles devem compreender tudo isto. Um dos responsáveis pede para o segurança ficar em seu lugar no portão de acesso dos músicos, ninguém usa crachá da Secretaria de Cultura. 

O desavisado  que apontar o dedo para o relógio no pulso será tratado como um ingrato!

Agora não dá pra esconder a desorganização e o desconforto.

Depois das 21 horas e para umas 200 pessoas,   Alcione e Blitz finalmente se apresentam num teatro em que seus usuários deixam litros de bebida na arquibancada. E, o mais triste no show da Alcione, na última música no meio do refrão "Não deixe o sambar morrer..."  a energia elétrica caiu! Foram mais 20 minutos de espera para a Blitz subir ao palco com um público cada vez mais diminuto.

Implosão já no Cave e na Secretaria de Cultura do Distrito Federal!