Ozzy Vive: Black Rainbow e o Chamado da Loucura Sagrada (2025)
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Observando pela janela o mundo lá fora
Me perguntando se a Mãe Terra vai sobreviver
Esperando que a humanidade pare de abusá-la
Algum dia
Afinal, somos só nós dois
E aqui estamos ainda lutando pelas nossas vidas
Vendo toda a história se repetir
Vez após vez
Sou apenas um sonhador
Eu sonho minha vida inteira
Sou apenas um sonhador
Que sonha com dias melhores
Vejo o sol se pôr como todos nós
Espero que o amanhecer traga um sinal
Um lugar melhor para aqueles que virão depois de nós
Desta vez
Sou apenas um sonhador
Eu sonho minha vida inteira
Oh, sim
Sou apenas um sonhador
Que sonha com dias melhores
Seu poder superior pode ser Deus ou Jesus Cristo
Mas isso não importa muito pra mim
Sem a ajuda um do outro, não há esperança pra nós
Estou vivendo num sonho de fantasia
Oh, sim, sim, sim
Se ao menos todos pudéssemos encontrar serenidade
Seria bom se pudéssemos viver como um só
Quando é que toda essa raiva, ódio e intolerância
Vão acabar?
Sou apenas um sonhador
Eu sonho minha vida inteira
Hoje
Sou apenas um sonhador
Que sonha com dias melhores
Tudo bem
Sou apenas um sonhador
Que está procurando um caminho
Hoje
Sou apenas um sonhador
Sonhando minha vida embora
Oh, sim, sim, sim
🎤 Ozzy e o Reino da Loucura Sagrada
Uma despedida pessoal a um herói do rock que habitava mundos entre pombas e morcegos
"Ozzy" é um diminutivo do sobrenome Osbourne, usado como apelido para John Michael Osbourne, nome completo do lendário vocalista. Ele ganhou esse apelido na infância e o manteve ao longo de toda sua carreira musical, tanto como frontman do Black Sabbath quanto em sua trajetória solo.
Ele criou um universo próprio – sombrio, psicodélico, barulhento, visceral.
E nele, foi rei.
Fã declarado dos Beatles, especialmente de John Lennon, Ozzy nunca abandonou a cena. Nem mesmo na era grunge.
Aliás, o próprio Kurt Cobain – símbolo maior daquela geração – dizia-se fã confesso do madman de Birmingham.
Hoje, as pombas da paz e os morcegos tristes revoam.
📀 Meu primeiro disco, minha devoção
Em 1975, minha estrada começou com um compacto duplo extraído de Sabbath Bloody Sabbath.
Em casa, já sabiam:
eu adorava John, Paul, George, Ringo… e Ozzy.
Fiz fã-clube.
Fiz zines.
Fui a shows.
Colecionei camisetas.
Sempre me maravilharam as estórias dos fãs que rodeavam Ozzy – e que eram acolhidos por ele como discípulos numa missa elétrica.
🧠 Ozzy era política do coração
Ele talvez não soubesse explicar o que era o Brexit.
Mas seus gestos e sua conduta falavam de uma incorruptibilidade emocional.
Uma ética do palco. Um pacto com os oprimidos.
🕊️ A dor da notícia
Hoje eu fiquei triste como no dia em que Lennon partiu, há 40 anos.
Soube da morte de Ozzy pelo Facebook. Não era trote.
Minha filha me mandou mensagem. Logo, vieram os vídeos, os links, os áudios, os memes, os choros.
A televisão do quarto, com suas 55 polegadas, virou altar:
uma longa matéria de última hora, mas sem o apuro do fã.
Explodiu o clipe de “Paranoid”.
E no rodapé da tela, uma mensagem que soou como prece:
🎸 “Amanhã, quarta-feira, no pub em Taguatinga Sul, a banda Black Rainbow fará o show mais importante de sua carreira.”
ANIVERSÁRIO DO EDSON
VOCÊ É MEU CONVIDADO
PARA COMEMORAR MEU
ANIVERSÁRIO EM GRANDE
ESTILO NO RETRÔ ROCK
PUB
ALÉM DA COMEMORAÇÃO
IREMOS ARRECADAR
ALIMENTOS PARA A APAE
23 de julho
A PARTIR DAS 18H
BANDA BLACK RAINBOW
ENTRADA 1 QUILO DE ALIMENTO
QSA 12 LOJA 21
TAGUATINGA
Ozzy não morreu. Ozzy virou constelação.
Na voz de quem toca, no grito de quem canta, na alma de quem resiste.