Sétimo Céu: se você vai de xaxado, eu vou de rock'n'roll
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"Então você prefere esperar. Amanhã e amanhã e amanhã - esperar até morrer. Sabe o que eu acho? Acho que todo esse complexo Phillip é como o céu cristão, uma ilusão nascida de uma necessidade, flutuando em algum nada platônico, místico e nebuloso, sempre a um passo de acontecer, como a prosperidade, mas nunca aqui e agora".
"E Os Hipopótamos Foram Cozidos Em Seus Tanques - William S. Burroughs e Jack Kerouac")
Este é o meu relatório rock'n'roll (não o leve à sério)
ainda em andamento...
por: Mário Pacheco
Foto: Ana Luíza
23 jul / 2011 - A abertura cintilante do Sétimo Céu começou na sexta-feira, quando Daibes Ottoni espalhou dois murais pelas paredes brancas, refletindo a identidade do evento "seja black, seja celestial" (um manifesto numimístico numa embalagem black and blue).
Não poderia deixar de mencionar o extraordinário trabalho executado no meio de semana pelo trio Léo e Sueli Saraiva (irmãos) mais Edson Salazar que resultaram nas aplaudidas pranchas das pin-ups. Cujas impressões digitais foram feitas por Hugo Rocha (sentimos sua falta!).
Um pouco azul e menos deslumbrante a instalação interior evocava um céu reinado por Cristos e anjos e a virgem!
Na seção varal
O grande destaque foi a exibição da coleção de zines de Léo Saraiva. No outro varal, Cida Carvalho (Sarau Psicodélico) montou seus panos quentes.
Gérson de Veras, um homem movido à polêmicas... Se despediu de mim com um beijo
Foto: Ana Luíza
O lado positivo: o maior número por metro quadrado de produtores culturais e músicos fora do eixo. Reunidos para ouvirem as grandes bandas de rock'n'roll como Valdez, Besouro do Rabo Branco, Zezinho Blues e Cozinha (Célião, baixo e Tiago Rabelo, bateria), Superfolk (iluminando a cidade) e o mais sônico e aterrador de todos, River Phoenix que atacou com dois bateristas fazendo o alicerce da casa tremer! Não podemos esquecer Gérson de Veras (letras e triângulo) e Ronaldo Lima (zabumba) resgatando o xote, o coco, a emboaba e o xaxado e as chanchadas!
Sets
Foto: Ana Luíza
O voo do Besouro do Rabo Branco
Foi observado de perto: arranjos "quadrados" cheios de sutilezas e rock teatral. Estavam em casa!
Raul vinde à nós
O trio: Zezinho Blues, voz e violão; Célio de Moraes, contrabaixo e Tiago Lacerda, bateria; nos fizeram recordar que várias canções do Maluco Beleza são hinos. Com a velha garra, Tomé também cantou um destes hinos... Uma apresentação improvisadamente vigorosa e digna do legado.
Foto: Nanrery Mendonça Sergio
Superfolk, uma banda de pegada e fãs de expressão entre eles, Tomaz (o aguerrido editor do Zineoficial)
Este trio de cowboys largaram por último para chegarem na frente. Homenagearam Amy Winhehouse dedicando a ela, uma canção intitulada Uma Nova Mulher e novamente mostraram sua veia beatlemaníaca tocando Got my mind set on you reproduzindo a contagiante batida que fez todos dançarem.
Foto: Nanrery Mendonça Sergio
Os ameaçadores quatro homens maus do River Phoenix: decibéis à flor da pele e tímpanos rompidos
Som abafado
No último show da noite: barulho!
Portas e janelas fechadas para abafar o som! De nada adiantou, a noite experimentaria sua agonia mais tronitoante.
Fretes
Cida Carvalho e João foram embora na kombi com Robson; Tomaz e Paula voltaram de táxi. Veio gente de Samambaia, Sobradinho e outras satélites.
Célião foi embora às 21 horas, para ajudar na produção do disco ao vivo gravado num bar da Ceilândia dos meninos da banda 9mm!
Opiniões
Foto: Nanrery Mendonça Sergio
Saldo do Sétimo Céu
Por Diego Mendes (Valdez)
http://valdezrock.wordpress.com/2011/07/25/saldo-do-setimo-ceu/
O último show no sábado foi bem legal! Rolou em uma festa na casa do nosso amigo Mário Pacheco, com alguns convidados presentes. Aproveitamos a ocasião para experimentar o set list que vamos mandar no Porão do Rock nesta próxima sexta. Ficamos satisfeitos com a sequência das musicas e foi legal ver pessoas desconhecidas curtindo o show e conversando com a gente no final.
Agora vamos ver o que rola no Porão do Rock!
Valdez 2
Showzinho no Guará foi bem legal: revemos amigos, tomamos algumas cervas, testamos o set que vamos tocar no Porão Do Rock e ainda dançamos uns funks do Rei Robertão!
Nanrery Mendonça Sergio
E que casa era aquelaaaaaa????? amei aquele lugar!
Marcelo Fonteles
Pazcheco, nobre é valorizar a arte e a cultura, parabéns à você por essa iniciativa de sucesso! Conte sempre conosco para divulgar os bons eventos culturais!
Grande abraço e muita arte!
Sandro Alves Silveira
Dinheiro de vodka é muito bom! Vai ser o sétimo céu mesmo!
Marcelo Fonteles
Mestre Sandro, é isso aí, satisfação garantida, ou seu dinheiro de vodka!
Em meu nome e em nome da Revista da Capital agradeço pela sugestão de evento tão criativo!
Grande abraço e muita arte sempre!
Jihan Arar
Sétimo Céu! Não, não é só nome de revista de fofocas dos anos 70. É também um evento magnífico, que ocorreu no último sábado, na chácara do inestimável e talentosíssimo Mário Pazcheco, dono do dopropriobolso.com.br e onde pudemos saborear o verdadeiro rock, emoldurado por pin ups e retocado pelos grafites de Daibes Ottoni. Não faltaram talentos, não faltou alegria e nem calor humano. Valeu!
Gérson De Veras
Festão, com xaxado e tudo!
Tiago Rabelo
Human Beinz - "Nobody But Me" Foi uma das muitas músicas da trilha sonora da Festa Sétimo Céu - Arte e Grafitti que Mário Pazcheco realizou no sábado passado....A festa, as pessoas, as bandas, zines, grafites, o espaço e uma garrafa de vinho do porto Twenty, mais uma de Jac...k Daniel's, Vodcas, cervejas e energéticos me ajudaram a curtir ainda mais....Agora to com a cabeça doendo, o corpo doendo e a alma purgando....mas estarei na próxima ( Isto se Santa Amy Winehouse não resolver me levar antes pra fazer o meu habitual papel de Sancho Pança, Sexta-feira, Tonto e outros personagens secundários das histórias de heróis e mártires que a humanidade tanto aprecia ).
Mário Pacheco
"Acredito que Sétimo Céu será melhor do que o Porão do Rock"
Laureada pela chuva de prata, Sueli Saraiva a aniversariante da noite Sétimo Céu "É o nirvana no budismo tibetano. A dimensão búdica acima do Bardo, se ainda me lembro tá lá no Livro dos Mortos, reeditado pelo Timothy Leary no Livro Tibetano dos Mortos" (Joel Macedo)— É o mesmo que ir pro céu sem ter que morrer. (Charles Bukowski) — Dois caras pintaram no meu camarim dizendo que eram cristãos e pedindo pra rezar comigo. Que é que eu podia fazer? Então nos ajoelhamos e rezamos. Parecia haver uma luz ofuscante e eu disse: "Que é que está havendo? Estou me sentindo melhor! Então falei: "Vou mostrar pra vocês um poster do Jimi Hendrix que eu tenho". Quando eu tirei, dentro havia uma imagem de Cristo que eu não tinha comprado nem havia visto antes. Nós três caímos pra trás. Daí em diante eu me tornei cristão devoto... (Eric Clapton). O sétimo evento da produtora Módulo B& Do próprio bol$o em 4 anos de parceria Festival Do Próprio Bol$o (7 set. 2007) Léo Saraiva: Produção Visual e discotecagem Câmeras: Marcelo M. Fonteles - Revista da Capital e Sérgio Neves do Nascimento
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