Sai por aí: pelo mundo, em lugar indeterminado (2022)

 

A FOTOGRAFIA MUDA...

Sinestesia: a fotografia muda a maneira como você ouve as coisas

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Extravaganza rock'n'roll

Eu sou vários escritos e nenhum livro

Estou com fobia de rock'n'roll, com medo de encher o saco do Barbieri. E na verdade, muitos sartaram do barco.

#Putaquepariu as festas findaram tem dois anos. Não estou mais na muvuca. Em ser o último a apagar a luz do balão. Interessam-me a delinquência a rebeldia e o inconformismo. Tô a fim de arte de pingar pela garganta DE surtar pelo ouvido. Mas, o povo parece feliz com a cabeça cheia de fumo e de cerveja. Só falam nisso. E eu siderado procurando pelo cabo da vassoura. É por isso que escolhi ser carpinteiro e não consegui. Agora, eu tento jardim. Sou vasos e flores e muitas camadas de reformas. Uma piração diferenciada.

Extravaganza é um tipo clipe caracterizado pela liberdade de estilo e estrutura e, com elementos alucinatórios, tipo pantomima, music hall e muitas luzes estroboscópicas. Também tem espaço para dança, cabaré, circo, revue, variedade, vaudeville e mímica. Uma integração de sentidos. Mas o que acontece é que quando dou ideia das ideias. Parece que eu enlouqueci ou que sou o último louco da esquina ANOS 60. Também tô a fim de manter diálogos com os dedos do meu pé esquerdo.

Vamos rodar o musical?

Na paz verde, eu transo a iluminação. Eduardo Pinto me devolva a luz, pois eu preciso. Ajude-me! Eu já tentei trazer o rock'n'roll de volta, mas cada cabeça está dividida e entretida na sua própria loucura. E eu não tenho mais a força de aparelhar as necessidades. Será a morte do rock'n'roll?

É engraçado, fico colocando a vida no Facebook e quando encontro pessoas de carne e osso, percebo que elas não leem nada do que aposto. Estão sempre naquela como uma fita, – E as festas? Eu acho muito doido, estão rolando… Mas de verdade, o que faço é isto

Se você tiver uma ideia mais louca do que a minha. Com certeza eu topo. Ainda recebo convites para entrevistas. Aí, fico imaginando um bom papo e uma ideia nova. E o entrevistador vem falar de como foi louco. – Foi o que aconteceu? Parece que estão em missão de recuperar o que perderam. Eu não tiro um tostão, além do café. Faz 2 anos que me reciclo de tudo de escovas de dentes, roupas, chinelos e dei tudo que quase acabei nu comigo mesmo. Mas não me encho, me recupero.

Falaram que O Konjunto virá gravar um clipe aqui. Então, passei a imaginar e a fazer. Espero que venham mesmo. A situação lentamente vai revelando o desbunde – a cabeça pilha e fervilha – será como dentro de alguma coisa uma espaçonave um boteco nordestino e por aí a viagem seguirá.

A ideia sempre será ligar um alto-falante e soltar som – na sexta, foi divertido – finalmente, conseguimos rolar um som (e ponha dificuldades nisto. Apropriadamente, eu os chamaria de Os Velhos Candangos).

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 QUANTA IDIOTICE…

 Ha ha aqui vamos nós em profundo mergulho pelo mundo da mediocridade. Afinal, não é por outra coisa que nos encontramos por aqui. Eu gosto das boas risadas, espontâneas sem serem forçadas. Li no perfil do amigo, o comentário: “Quanta idiotice…”. Solidarizei-me na hora, foi como uma boa medalha. Ela tem razão Quanta idiotice… no Facebook e no mundo. E ainda por tabela o atestado de que tu postas mais merdas do que eu! KKK, divino.

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Aqueles que inventaram isto, faz tempo que tiraram o pé do acelerador. Sex drugs e r'n'r. Na época, já era desafiador. Serão 41 anos de devaneios em 2023. E o que temos feito a não ser acumular poeira na superfície? Não me vejo como representante de nenhum sistema. Não me reconheço e não me identifico. E o melhor parei de dar grana aos meninos, agora são eles que enchem a geladeira. E olha como o leite tá caro. Não há movimento. Há o site que me alivia das dores de cabeça, do vazio e vou levando conforme eu posso e acredito. É tudo que faço. E não é suficiente. Inventei de distribuir livros nos ônibus. Estamos gostando da ação que envolve caras corajosos e decididos. Não tem que provar nada. Não tem que fazer show. Ou representar um antídoto contra mordida de cachorro. O movimento Do Próprio Bol$o anda em círculos e virou história viva. Senão vejamos: Magu (em breve) lança o seu próprio documentário, baseado em si mesmo. É maneiro estar dentro desta história que é combativa. Será o grande doc independente do rock Brasília. Pelo meu lado, eu fui namorar tipo Rita Lee foi viajar. E deixei o Doc. 1 sem finalizá-lo. Vamos deixar nas latas para acumular bolor e depois inspirar. Acho que agora estou forte para colocar a voz. As coisas filmadas dentro de casa doem demais. Não faço nada, pois veem falar do maldito dinheiro. Faça adesão ao novo cangaço. A nova geração só fala de dinheiro e de projetos. Qualquer hora essa galera fica rica. Eu só faço coisa meia boca. Eu só faço coisas para não acabar. Pela primeira vez experimento uma vida só com a prisão de ventre e a pressão dos boletos. É libertador. Me convidaram para um Doc 2, estou estudando os planos. Não pense que eu ainda sou aquele cara entusiasmado. Eu sou como um pirata que usa apenas um olho para ver melhor. Ou aquela frase, por que olhos tão grandes? É para continuar sendo Do Próprio Bol$o.

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 4 DE NOVEMBRO

 (O SOM DO GRILO)

 As muitas cartas do eu aos vivos as cartas do eu revelam as verdades por trás do cardápio do tarot e do bistrô. São do eu de hoje para o eu de ontem. Apego-me a diferentes níveis de emoção. Em constância, os erros ortográficos passam-me vergonha ardida. Meio-dia do domingo e ninguém ainda tombou na praça deserta. Brincos são dependurados. Esguichadas de perfume abaixo das axilas e cuecas repuxadas para reajustar os bagos e botas calçadas. Hora de pensar no almoço, enquanto ouço o trem deslizar em direção para algum canto que cruze as pradarias verdes. Certo dia, Araripe pensou em morrer só para ler o obituário que eu escreveria sobre ele. Ufa, ainda bem que ele está entre nós com suas baquetas. Ainda ontem estive com Muganga, cuja memória prodigiosa repuxou nossas relações mais próximas. Para você, caro amigo Zé Otávio, amigo de Ely, da UVA. Eu confidenciou que tenho que ir ao nutricionista, ao dentista e ao cardiologista e também ao banco. Fui ao oculista, ao ourives e ao Detran e a carteira não chega. Foram dois anos na clandestinidade. E penso em notas musicais. E caixotes com LPs e montanhas de gibis. E livros de artes. E as guitarras juntas de Blavis, de Muganga e de Betinho. Tocando preguiçosamente junto a estridulação do grilo.

 Gosto de quando a loucura pinga e respinga. Será um Deus nos acuda. Minha carreira de ator estava embargada. Quando me deram uma nova oportunidade. No documentário de Magu Cartabranca aqueles que aparecem falam com convicção, os depoimentos são variados gostei do Werry e dos novos clipes. Da narrativa de toda a criatividade e o mote underground como filosofia existencial. Há também o lado do escrito, do cinegrafista etc. Registra a trajetória de precursor do rock Brasília. O que me interessa são os canais onde serão exibidos e temos maestria para isso. Até agora obtivemos êxito, agora entra hora que importa que é a divulgação e a visualização. Sinto-me valorizado por ter tido a oportunidade de narrar a história do Magu que é a mesma de muitos de nós.

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