palavras voadoras (2022)

palavras 2

 A água que passarinho não bebe

 Às vezes, bebemos d'água que passarinho não bebe. Às vezes fornicamos sem piedade. Não acredito que os animais sejam irracionais, por isso, eles jamais bebem daquela bica. Já os humanos são irracionais. Pensamos desse jeito, exageramos na dose e aumentamos a importância de acontecimentos e o quanto foram terríveis, traumáticos e. talvez demasiadamente humanos... Se beber, não dirija.

 PALAVRAS VOADORAS

 Asas às palavras quem dá? Quem voa mais alto? Desafiar ao veto: “Evitar dar asas as palavras, que voando possa levar em contendas demandas incontroláveis...”

 As palavras voam e repousam em um mar de ideais. A ideia de voar (inerente às aves) é projetada no silêncio e para que o silêncio rompa o tímpano ou não. O combustível para as asas, as palavras. No final, escolha a sua imperfeição.

 Qual o prejuízo de palavras fictícias?

 “Movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição ...”

As palavras que dão asas são as que não se apagam. Eu seleciono, abraço, saliva, dente, sorriso, sono, todas afeitas ao corpo.

As palavras unidas nos alcançam em frases, alertas e outdoors. A palavra sem vida geram sofrimento, desgosto, dor...

Usar o martelo para achatar a palavra e forjar um dicionário de significados: As palavras são ferramentas extremamente importantes para a comunicação. Elas têm um grande poder, sendo capazes de motivar, levantar, emocionar, aproximar, decepcionar, magoar, afastar e derrubar. Dependendo do que e de como falamos, e de como é entendido, podemos tanto agradar quanto desagradar quem nos lê.

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 A DESCARTAÇÃO 

 A noite de qurta-feira é suave e como sempre me traz um novo pesadelo: O Flamengo foi campeão e os morteiros atravessaram as janelas tremidas. Espero que o 13 tenha a mesma retumbância. De pestanas fechadas imagino a próxima moda, a próxima linha; tudo é ideia requentada, uma volta ao útero. Isto é, uma imagem mais profunda para o termo de volta às raízes Ainda estamos nos autoafirmando como pessoas e o que representamos. Tudo parece ser uma brincadeira com a profissão que achamos que deveríamos exercer. Eu gostaria de ser paraquedista, pois tenho medo do ar. Ou ser carvoeiro ou músico todas as profissões que nos impingem respeito pelo medo de não conseguirmos exercê-las. Uns são administradores, outros patrões e um filete de gente que não esquenta a cabeça, pois:

 TORNAR-SE PARTE DO SISTEMA É UM FRACASSO

web zine

Tornei-me um web-zine em 2003 (e de lá pra cá, passou um bocado de tempo). Teoricamente, o tempo é a “diferença entre passado, presente e futuro é apenas uma persistente ilusão”. Um web-zine nada mais é do que transgressão do tempo. Significa que a escrita transcende ao tempo, o tempo passa e a escrita permanece imprescindível ao homem. Poderíamos intercalar discursos mais apropriados é que (re)vivemos em um tempo de exceção e disparates na primeira pessoa em direção às leis e aos costumes não caíriam bem. Então, vamos adotar os registros daqueles que fizeram história com as suas vidas. E muitos estão por aí. Web-zine é um satélite solitário, condenado a se autodestruir. Que não se equipara a veículos (coletivos) existentes. Tornar-se parte do sistema é um fracasso.

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