41 DE ROCK (1982-2023)

do próprio bol$o é:

sócio fundador: Révero Frank
continuísta: Mário Pazcheco
letras óticas: Sandro Alves Silveira
olhar digital: Celso Antonio Barbieri
produtora associada: Marizan Fontinele 

 

1 DE ABRIL

GO HOME IANQUES

Antes minha arte tosca interpretada por mim, era mais política. Eu vivi com grandes filhos das artes, a exemplo de Guismarães e P. Iolovitch, Edvar, Rogério Duarte. Minhas colagens eram arte lisérgica e eu não nasci para ser Peticov. Depois na chácara abracei as raízes como longas cordas penduradas em açougues. Fiz, uma dezena de montagens, inclusive teve a era de prata, onde tudo reluzia a alumínio e cheirava a desodorante barato. Minhas instalações perdidas no tempo, chocaram agentes. Porém, eu insisto em acreditar na efemeridade, nesta tal de quimera, quem viu, viveu. Outro dia, fiz um poster colagem, um menos ligado falou,  aqui tem coisa velha. Respondi, – aponte quem está vivo. Ele riu – a questão fundamental da arte é sobreviver. Eu pretendo ser um sobrevivente, hoje, minha arte está mais limpa, limpa de grafites que eram ótimos para gastar menos com a conservação das paredes. Entre os grafites, as plantas crescem e nós vemos uma outra dimensão através da vidraça. Ficamos no superficial sem ver os órgãos internos, nada de microscópio ou astrolábio – só cola e estilete.

O saudoso Zeferino me deixou em pânico, – Na minha peça, eu quero que você faça o cartaz. Ixi! Nestas coisas, eu colava com Edvar. Acho que sou plástico em áudio experimental – eu me conformei e nunca mais nem liguei uma caixa. A teoria de cada macaco no seu galho. Eu abneguei ao talento. Tem um tanto de clipes por aí de Maria Sabina a O Abismo, com toques e situações. Em dos últimos  clipes, no final da relação dos nomes, vinha até agredecimento à cachorrinha. Eu fiquei de fora, nem o nome Do Próprio Bol$O. Isto me colocou  naquela de sair dessa vida.

Gosto de Lives, das lives da Banda Deus Preto, eles trazem até o feijão e o café preto, decoram o espaço e com técnicos contribuem com as caixas e o mais importante estão ensaiados levando a sério a imagem deles. Sou fácil de se levar, mas não de se compreender – estendo à mão a quem precisa, outros quero enforcar.

Me liberei mesmo foi da pressão. Ando só conversando muito comigo mesmo. Me achando um atrevido da fala libertária. De queimar sutiãs e cuecas. Nesta arte de hoje, os recortes eram telas que balbuciavam nomes. Fui covarde e segui o sistema, passei a pistola por cima de tudo –  se eu tivesse assessoria teria deixado os cubos mágicos do olhar. Mas cansei de chocar as pessoas. Como um réptil rastejo por entre as raízes, na base do machado e da motoserra montando o Parque das esculturas. Você,  Magu que me chamou para dirigir e eu penso e passo a bola para você: será o paraíso, a destruição da Terra? Senão, de forma figurada, João descreve uma Terra totalmente desolada. Todos estarão mortos, exceto Satanás, que será preso aqui na Terra por mil anos sem poder... Esta é a mensagem ecológica que eu quero veicular no seu vídeo. E quero que fã de BLACK metal vá se foder

arroubo

– Minha vida é arte política .

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