Magro Sonhador
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Montagem: Sandro Avles
Os Magros Sonhadores
Conheci alguns. Existiam muitos magrelos sonhadores. O único que excedia era Sandro Alves Silveira, ele me disse que caminhava no parque conversando com Orson Welles, isto o grande cineasta inimigo de Getúlio, o Vargas. Claro que era um sonho da adolescência dele. Por minha vez contei ao Sandro que na noite passada eu havia sonhado que estava no litoral brigando com Moisés Ramsés para ver quem hospedava Serginho e Lurdinha. Eu me retirei pesarosamente e minutos depois eles bateram à minha porta e falaram: - O combinado é ficar na casa do Pacheco. Lurdinha foi tomar banho e perguntou - Na sua casa têm toalhas limpas? Eu acordei! Se fosse aqui em casa, o aramado estaria repleto de toalhas secas e passadas.
Desse sonho me lembrei de um disco do Nicky Hopkins, The Thin Man Was A Dreamer:
http://www.taringa.net/posts/musica/1880793/Nicky-Hopkins:-La-joya-oculta-del-rock_.html
Ontem, com um litro de gasolina encostei na entrequadra e paguei a conta.
Mais tarde errei o retorno e gastei litros e voltas para encontrar o CCBB, lá Sérgio Maggio lançava o seu livro "Conversa de Cafetinas". Me perguntei: - Por que estou aqui? Amor à arte; Montmartre.
27 anos Do Próprio Bol$o. Do mesmo jeitinho que eu comecei, ouvindo Paul Simon; "Still crazy after these years" - não venha curtir com minha cara, o tempo é um veneno!
Na rede da Navilouca reinava a loucura
Existem coisas que sempre carregam alguma atualidade talvez pela maneira grotesca como foram ‘paridas’. Nos anos 80 era comum o termo “A Cena que auto se celebra”, lógico que era pura invencionice canalha para dinamitar qualquer expressão que fugisse aos grilhões do ‘status quo’ das diretrizes que até hoje dominam as pistas as casas de shows os eventos a velha casta gasta de qualquer cidade.
Desde então auto-evitamos celebrações que pudessem ser identificadas como autopromoção não somos mercadoria de consumo.
Artigos sobre campanhas ateístas ou cobertura imparcial sobre conflitos bélicos-religiosos, geram desgastes e constantemente, — Ah! O quê vocês ganham? (para alguns não vale a pena promover o próprio trabalho).
— DPB$ é um organismo vivo; vive atuando há 27 anos.
— Nunca ouvi falar! Porém DPB$ está ao alcance do Google e nos quatro cantos do globo.
Hoje DPB$ é internacional, é agência de matérias antológicas, biblioteca pública com um repertório de livros e artigos esgotados há muito.
Por anos dependemos dos fatores humanos: paciência, dedicação, tempo, interesse e sempre sem condições de oferecer algum resíduo material afinal nós optamos abertamente pelo interesse público.
A força underground
Graças à tecnologia e ao talento do nosso editor sênior, Antonio Celso Barbieri; nossa primeira página expõe um projeto gráfico similar aos dos maiores jornais do Brasil! Experimentamos um salto tecnológico. Aliamos a licença Joomla! a aplicativos e poderosas ferramentas transformando DPB$ em portal totalmente arrojado e estruturado.
Além das 20 matérias mais recentes, o leitor pode acompanhar o desempenho das 20 mais lidas, na coluna à direita; a recém matéria ‘A década do Terror Revolucionário’ já é destaque! São estes detalhes que nos mostram que estamos no caminho certo.
Ainda há um mecanismo permanentemente exposto onde o leitor pode medir a identificação sem manipulações eu disse sem dados chumbados!
Nova Navilouca na rede
Navilouca era um navio hospício exílio que singrava os oceanos a responder se a Terra era redonda ou se no final do pólo havia um abismo. (clara referência ao cineasta Rogério Sganzerla já partido). Navilouca também foi título de revista homenagem póstuma ao atormentado poeta piauiense Torquato Neto (sempre presente em nossas edições assim como Sérgio Sampaio).
Hoje quando eu abro DPB$ eu sinto que os ácaros das edições do jornal Fogo Cerrado migraram de ambiente. Sinto o artefato torquatiano-experimentalistamente oiticicaniano e glauberiano é claro que Glauber Rocha previu: não adianta epitetar não existem glauberianos.
Sem discordâncias, DPB$ resgata novos e eternos colaboradores exibindo palavras próprias e as próprias fotografias de Sandro Alves Silveira, responsável pela direção de imagem. A bem da verdade há um rodízio entre as funções que revelam o nosso cooperativismo.
Uma das artes mais poderosas de entretenimento em todos os tempos é a música. E a Rádio DPB$ avança qualitativamente apresentando podcasts especiais dos maiores artistas de todos os tempos como Jimi Hendrix (http://www.dopropriobolso.com.br/radio_hendrix.htm) ou apresentando projetos especiais como o Tributo Free Tibet http://www.dopropriobolso.com.br/radio_free_tibet.htm. Está na imaginação da Rádio DPB$ vários podcasts psicodélicos especiais-espaciais. Vocês terão o som à altura da viagem dos grandes programas de rádio FM dos anos 70!
Missão árdua é editar um verdadeiro tablóide, mas na inicial há uma inscrição égide da coisa... Curta e passe adiante é dubom!
Mário Pacheco às vésperas dos 45 anos, esperando o livro do Ringo Starr...