JAMS EM FAMÍLIA
- Details
- Hits: 1769
MAIO
29
O guitarrista e canto, Toco ensaia o show de sábado
Ainda sob a inspiração e a vivência de Ilhéus, criamos a Tenda para Maria Machadão, um espaço ainda a ser incrementado com redes de pesca, redes de dormir, slides e o piso das sensações e devagar chegaremos ao precipício
27
A Turba
Guará 2 - Lançamento da Coletânea Uivo 2018
26
MOSTRA 'TEMOS NOSSO PRÓPRIO TEMPO' ARREBENTA!
24
5.4!
17 a 24
Entre os céu e as prais de Ilhéus a Itacaré (BA)
19
"Mário Pazcheco sempre apoiando a cena de rock independente, sem você as coisas não seriam assim tão Psicodélicas, obrigada!" (Lya Lilith levando o rock feminino além das barreiras)
L A N Ç A M E N T O
19 de maio de 2018
18 horas
POIS É 305 N, Bloco 'A'
Lya lança o single "I Want You So Bad"
No repertório: clássicos do hard rock
Participação especial: Pedro Selva
Abertura: Daniel Kall
17
REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE ALGUNS INTEGRANTES DO GRUPO CULTURAL-ANCESTRAL 'PERSONA NON GRATA'
Fotos: Marco Gomes
Caminhos travados do Conic até 2021!
Sabe-se lá a vida ainda caminha, anda, filma e rola pelas ruelas do Conic. Lá as pessoas estão mais tristes porém acostumadas com a falta da pecúnia. Quatro talentos quase cegos tateando quase que chegaram ao mesmo tempo ao hospital dos óculos, na mesma piscadela, o rápido fotógrafo Marcão enquadrou da direita para a esquerda: Klebinho Bom de Bola arrumou o joelho, eu fiquei na barreira, Lacerda escolheu a luz de fundo enquanto Da Matta em luto pelo Roberto Farias. Do outro lado no Bar e Restaurante Thainá (onde sobrevive a música coniquiana) Ivan Presença nos esperava para vê-lo mordendo o pudim, ao populacho servimos coca-cola litrão com pastéis. Comprei um álbum de plástico para guardar LPs e gibis do Batmão me senti menino. O Conic está sitiado e cercado agora é o labirinto da Central da Rodoviária. A promoção de peças e roupas de skate é na FUNHOUSE, Renato abriu o volume no greatest hits do U2 e Pedro Saulo acompanha os lances de perto enquanto dá tesouradas e faz o pé do cabelo com gilete. Faltamos do lançamento dos livro do Paulo Tovar, falamos do implante do marcapasso do Joanfi. Tudo muito sério e descolado e promissor de uma verdade insustentável. Nós iremos fazer música no Conic, levaremos nossas produções para o Thainá, cujo dono o "Baixinho" tá de braço na tipoia. O povo da obra disse que serão 3 anos que a central do Conic ficará isolada pela cerca de proteção. É muito cedo para qualquer tipo de comemoração.
Meu amigo, viver com alegria puro delirio, vamos que vamos. (Ivan "Presença")
No estupor da criatividade consumimos generosas talagadas de chá e removemos caçambas de fatos - falamos de todo mundo de tudo da minha briga porque ela jogou fora o OBI - aqui resistem os últimos amigos e mais uma vez estamos enfileirados para aplaudir o show do Rafael Sales - vamos fazer rodas de choro livre - instrumental - vamos de MPB armada até os dentes e iremos por nós mesmos - o ritual será nas sextas-feiras haverá e já há subversões poéticas no Thainá - estive lá com a minha mulher e os casais alegremente bailavam - eu quero essa música de metais - sair de casa é bom e como disse Paulo Iolovitch: "Nenhum será mais um coniquiano. Somente o Ivan o será”, nenhum será mais glauberiano... nenhum será mais alegre... a métrica do Conic agora é um longo retângulo oco.
O som agora será acorrentado
12
Parcerias rebeldes - O som foi de Byrds a Rush a Chuck Berry, dos nacionais do Snegs ao Lóki? - esse é o momento meio Andy Warhol, meio Basquiat. Nossos dias novaiorquinos que só conhecemos da revista INTERVIEW - nossa influência é a pop tropical de Rubens Gerchman e de Nelson Leirner - eu queria pintar Roberto Carlos e ele queria Belchior - (a gente brilha). Jailson Oliveira no meio dessa loucura toda e do som alto - a gente ficou esperando você ligar no telefone, o ouvido mais jovem de Julimar Dos Santos ouviria mas espero você reapareça dar a iluminação final ao palco.
Chuck Berry é a história do rock'n'roll e a trilha sonora sempre será da Alternative Discos
Vou tomar ar e tequila - fomos pintar a guitarra Giannini SG que pertenceu a Dillo da banda Marssal e aconteceu um lance mágico e misterioso: colocando a guitarra contra a chapa parece que ela foi atraída magética por um parafuso que preencheu o furo nas costas da guitarra e ela ficou naquele lugar mesmo. |
9
Guitarrinhas e guitarradas - a gibson afinada estava alta
Atiramos os nossos pecados e a fogueira santa do Bernardo Sayão esturricou e erradicou as energias negativas - foi um passe, foi um transe, foi até Marte, foi vermelho, foi lilás, foi verde e ardeu nas estrelas.
Num desses lapsos, nessas conversas perdidas pescamos a sentença 'Welcome to the jungle' - nenhuma outra frase melhor define o momento e por mais otimista que eu seja - Largado na selva - define bem o estado de barbárie - fora da sua casa quanto menos conversa e cuidado são poucos, o ruim é quando a gente sente na pele e tem que colocar a barba de molho. No mais, esse som de hoje chamou-se 'quem sabe faz a hora' - um som divertido, a dica estava no ar, a nota foi dada 'apareça', 'apareça' e quem aparece samba, quem não tem sapato dança - reminiscências de Karen Carpenter - muito Mutantes - Terço outros dias são outros - amanhã dia 10, dia de pegar pra capar, alguns servicinhos de reparos foram adiantados. Saudade de Miro Ferraz, saudades da minha coluna no Jornal das Sete Maravilhas - amanhã dia de cão, aliás todos os dias são de lutas e de tevê, à tarde perdi o Kevin Costner em McFarland. Perdi Monte Mor: a cena da vilã Catarina nos braços do rei Afonso!
Inaugurada a iluminação do Jailson Oliveira com muito Mutantes, Hendrix
ESTAÇÃO DA LUZ EM BUSCA DA LUZ - queimando música, queimando neurônios e vendo muita música, vendo muita música vinda da tevê, vendo John Mayall tocar "The Death of J.B. Lenoir" todo mundo toca blues de uma maneira diferente.
"O filme do Brian Wilson! - O ovo do Quarteto Novo!" (Tiago Rabelo)
7
NA MÍDIA Z - penetramos na mídia z e o que é isso? ocupamos os espaços funcionais sem um um único real destinado ao jabá. Dia 19 de maio, agora teremos dois clipes serão lançados - fotos nossas estão nos jornais e flyers e espalhadas por aí. É uma devoção maluca. É o exercício por trás das grades. É revolucionário. Eu nunca gostei de resistência pois o termo me transmite dormir, estagnar ou aguardar - e a gente sempre colhe os fatos e analisa a dura enrascada em que se meteu e muito, muito mesmo estamos preocupados com a sobrevivência e se desvincilhar dos ataques - de repente, a gente sacou que não somos atores e que não se trata de um filme - eu estou a fim e pode ser hoje, errado está esse ar impregnado de derrota, de falta de esperança e do que eu vou fazer com essa meia furada no dedão do pé. Vamos rachar a cuca neném vamos botar pra foder que é o que o povo faz? Amanhã poderá deixar de existir e,então você entrou em parafuso por que acreditou que só os poderosos do mainstream podem fazer arte?
SYLVIO EDGARD: UM ELTONMANÍACO
O NEGÓCIO É VIDEOCLIPAR!
5 mai. / 2018 - Na música do mato têm borboletas e helicópteros - assopra a flauta na floresta - a mão direita será maior do que a esquerda? Sons acústicos de rocks nacionais dos 70s - energia nas fiações grava o teaser.
• VIDEOCLIPES: ASCENSÃO E SUCESSO
PIRATAS DISCO CLUBE BAILE DO VINIL EM DOM BARONNY BARBER SHOP
4 mai. / 2018 - Mesmo no mais frio inoxidável, a noite pode ser trepidante na toca dos Piratas Disco Clube - O vocalista, Carlinhos Marques foi a mais cativante das presenças. Dog Savanna manteve a mais distinta das linhagens de amizade. Juliana Krause fumou marlboro duas vezes na noite - Ricardo Retz soltou o mais saltitante rock do grupo feminino Bertha! A rapaziada do Cultura Rock DF se apresentou.
Afonso Fuíca e Expedito: pré-seletiva para eleição em Dom Baronny
Amarelo-fuíca - o prof. Adolpho Fuíca tem uma edição histórica primorosa do fato de Sting ao lado de Raoni serem duas estrelas que visitaram o Guará 2, e nós presenciamos. Isso foi em 1988, e nessas noites frias nos bares, a história se revigora. Apesar da atenção de estrela pop a Sting, Fuíca demonstrou que sabíamos dos perrengues que os índios passavam.
O pêndulo de Expedito é o equilíbrio da experiência: "Não estamos com pressa".
Foto: Media Studies Center
1 de mai. / 2018 - Temer é hostilizado e deixa às pressas local de desabamento em SP
Border Patrol agents Robert Rodriguez, left, and Luiz Rocha search for migrants near McAllen, Texas. (Carolyn Cole / Los Angeles Times)
A pauta do Kalango
30 abr. / 2018 - Logo de saída tive problemas com ROBERTH MYTCHUWM talvez por uma questão de quem queria aparecer mais, logo ele sacou que eu era na minha - depois firmamos parcerias - Kalango, O Corredor Exótico é um dos homens de confiança da firma. Ele completou 57 anos no último domingo e aos 39 anos de serviços prestados e devidamente fichados na carteira de trabalho deu entrada na sua aposentadoria. Ele não me parecia resignado e sim aliviado. Minha pauta é sobre tatuagens: somos rabiscados e ele o personagem central na foto de Tania Ferreira.
Família das Jams
O termo 'jam-session' musicalmente pode ser definido como improvisações musicais menos frequentes.
29 abr. / 2018 - O que seria da música se não fosse a experiência exposta e transposta para o palco. O encontro das 6 cordas estridentes com as peles batedeiras e as peles de resposta e os pratos e pedais da bateria.
Nossos caminhos são demarcados pelos descaminhos e desalinhos: alterações de ânimos, rupturas e na fuga nos encontramos na estrada. Foi em dezembro último que o guitarrista Blavis e o baterista Tiago Rabelo tocaram juntos, desde então seus saldos bancários não tiveram grandes pulos. Tiago Rabelo foi rodar no parque do Jalapão e Blavis tocou conosco em fevereiro:
O pau torando - juntamos as últimas moedas dos parquimetros e o melhor foi que 'ninguém' chegou e sobrou cerveja
Ontem o telefone tocou depois do almoço e nos recolou ao encontro da nossa amante fiel, a música. Blavis trouxe sua gibson dourada e apoiado na 'loop box' sentenciou que a guitarra falaria sozinha. Eles começaram com a rudeza inglesa dos blues tocando "The Chain" do Fleetwood Mac - se empolgaram e chegaram até no UFO.
No embalo revisitaram "Achilles Last Stand" (Led Zeppelin), "Cornucopia" (Black Sabbath), "Demon's Eyes" (Deep Purple) e dos nacionais: o som d'A Bolha e do Joelho de Porco com: "Boeing 723897" e "Cruzei meus braços... fui um palhaço" . Ainda não foi dessa vez que eles tiraram "Cowboy" de Arnaldo e a Patrulha.
No final da tarde rockeira ainda rolou uma sessão de audição com o Invisible, power-trio do guitarrista argentino Luis Alberto Spinetta por quem eles tem a maior simpatia, devoção e inspiração. Ficamos felizes, os cães e felinos curtiram, os vizinhos ficaram de boa e Suzana Dias pegou o fim. Pelo menos naquele domingo ficamos em paz com nossos fantasmas.
Como este textículo é fogo amigo, eu fico livre para escrever que para mim "Dizzy Miss Lizzy" ainda é a grande peça do rock'n'roll e gostaria que eles tocassem mais Beatles. Mas o domingo foi um divisor, eles deixaram muitos temas de lado e foram buscar as mais inspiradoras paisagens musicais de suas memórias. Se o show rolasse num bar não atingiria a urgência e o clímax. Não transpareceu ou soou que eles não tocavam juntos desde o fim do ano. A música tem o poder de convocar o melhor de nós.
Blavis na guitarra dourada e Tiago Rabelo na bateria Jaguar na sede do próprio bol$o ontem domingo
Último comunicado: de segunda à sexta das 14 às 18 horas estaremos tirando um som: APAREÇA - fora desse horário estarei em outras rodas - amanhã na Ceilândia no Túnel do Tempo - isso será entre 30 de abril a 4 de maio