MOSTRA ÍNTIMA 35 ANOS DEPOIS DO PRÓPRIO BOL$O (1982-2017)
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Em 2014, três anos atrás sofremos ataques de hackers que forçaram a retirada da caixa de comentários dos leitores que era a porta dos ataques. Desde então vimos reformando os textos e colocando-os em títulos de caixa alta. Nessa edição ressurge PERIGO: LSD NOS OLHOS outro destaque é ESCRITOR COLSON WHITEHEAD VENCE PRÊMIO 'ARTHUR C. CLARKE' PARA FICÇÃO CIENTÍFICA, isso serve para ilustrar que estamos na mídia. Nossos textos são acessados ilimitadamente, sem cadastros forçados e não há a inserção pop-ups ou janelas. Os textos aqui pretendem ser únicos em conteúdo. Essas são as algumas das lutas diárias que muitos não percebem. Abaixo uma lista de atividades para deixar claro que Brasília é o alvo. Gostaríamos de publicar textos traduzidos mas teríamos que coçar a carteira, o que é impossível. Perturba-me o leitor boqueta que nunca passou e-mail ou remeteu uma contribuição: - pra vocês: o clichê do rock and roll: QUE SE FODAM!
"Jornais e revistas são indústrias de serviços, focadas nas necessidades diárias ou mensais de um público que quer ser informado das novidades e do que deve saber e pensar sobre o assunto. E, ao suprir essa necessidade, eu não fazia justiça à realidade. Porque, independente do que aconteça durante uma entrevista, quando ela termina, a lealdade de um escritor é com a pressão de um prazo urgente, com o estilo e o tom da publicação e com as prioridades de um editor. E a lealdade de um editor é com a editora, e a lealdade da editora é com acionistas, números de circulação e lucros de propaganda. Em algum lugar no meio disso tudo o entrevistado se perde."
"Outro colecionista e mantenedor de site a ser lembrado e agradecido, trata-se do historiador Mario Pazcheco que me recebeu de forma efusiva e autorizou amplo acesso a sua vasta coleção de materiais sobre o rock e a contracultura. Conhecido no meio contracultural do Distrito Federal, e no Brasil todo pelo seu site http://www.dopropriobolso.com.br onde posta artigos e faz circular ideias e acontecimentos do mundo do rock a partir de um vasto eorganizadíssimo acervo, Mario é uma destas pessoas que merecem uma reverência especial pela dedicação que tem com a preservação de uma memória da (contra) cultura recente do país." (Jefferson William Gohl in ESSE TAL DE ROQUE ENROW! - A TRAJETÓRIA DE RITA LEE DE OUTSIDER AO MAINSTREAM (1967-1985)
04 - nov. / 2017 - LucyFê • Henrique Behr (Alemão) • Marcelo Marcelino • Banda Ser • Muskga • Sunburst • Lud Mim • Tributo a Raul Seixas • Jam com Tiago Rabelo e Rubens Carvalho na bateria
Lucyfê (Lúcia e Fernanda): O som das garotas
É um lance folk com alma feminista e lirismo e raça política o lance perfeito para abrir o cerimonial do Festival com impacto!
Sabíamos que o show da dupla LucyFê seria diferente - o repertório é a própria 'vibe' política que deixa a cara do povo de queixo caído. - Provocador e livre e sem sutiã. Eu queria incomodar o público e também queria provocar os próprios ouvidos, queria tecer um happening mais plástico ainda. Porém, porém a falta de tempo impede um palco mais tempestuoso.
A canja rápida de quem é esperto ou Henrique Behr "Alemão" homenageia Luiz Melodia à gaita
Grande humanista, artista muito profissional e o primeiro a chegar
Marcelo Marcelino: O bardo da paz
O show do Marcelino foi rápido e quente e antes do sol se pôr já tínhamos concluído nosso trabalho.
Banda Ser rock da BR-040
Do Entrono sul do Distrito Federal, um dos melhores shows de rock da temporada ou por isso amamos a Banda Ser agora trio um hard rocker.
No imaginário da Banda Ser a ordem é só descer o braço e a lenha nos instrumentos. Rock vigoroso carregado de estilo próprio da sobrevivência que exala um cheiro de adrenalina no palco.
Gustavo Ferreira, o cara com a camiseta do Tim-Tim é bom nas quatro cordas e alto astral
Muskga pra quem precisa ou psychedelic rock jams
O Musgka é a penumbra elétrica e a nuvem de efeitos de guitarra antes da tempestade de sons psicodélicos e o samba eletrocutado. Barrett sempre andou no meio deles.
Sunburst também voou na nuvem etérea
A improvisada apresentação da Sunburst com repertóriode Os Tartarugas Sujas
Dos três elementos e acordes Palú, o guitarrista é quem restou da fotografia do emblemático trio Sunburt, uma guitar band da Brasília dos anos 90.
Palú, guitarra; Gustavo Bechelany, contrabaixo e Rubens Cardoso na bateria fizeram "I Think I Do", "Funk Fish" e ainda "A onda" e "Pintando de Preto a Asa Branca" todas do repertório de uma vanda chamada Os Tartarugas sujas, essas inquietações e invenciones são a lâmpada deles.
A Lud ou a danelectro? - Ambas
Outro tributo a Raul Seixas e à sociedade alternativa com os alquimistas
- Silvio vamos fazer um Raul?
- Só me falta a guitarra.
- Tiago vamos fazer um Raul?
- Com quem?
- Com o Silvio
Quando vimos a banda explodia nossos tímpanos com a música "Sociedade Alternativa"!
"Momento muito bacana tocar com esses caras!!!" (Silvio Duarte)
"Um momento para ficar para sempre na memória... Valeu demais." (Cleiton Roots)
Sinos de chuva
O grand finale o duo de batera em homenagem a Gene Krupa, em pé Rubens Cardoso e Tiago Rabelo sentado atacam impiedosamente o instrumento.
06 - out. / 2017 - Fernando Juka • Betto Tutu & Izabel Tutu • César de Paula • Cleíton 'Roots' • Tiago Rabelo |
Fernando Juka apresentou um filão próprio em irmandade gêmea com Oswald e Mário de Andrade - sua performance nos fez sentir-mos modernistas no CLAM, o clube de música modernista - sua elegância de punhar o bandolim transporta uma linguagem absurda como se seis pudesse ser nove.
Betto Tutu & Izabel Tutu encerram sua apresentação com "Maria, Maria" uma canção que nós aprendemos a cantar naqueles tempos.
"César de Paula é a bala perdida". "Deixa de sacanagem Pacheco" - Cesar de Paula falou que eu gosto de traduções e ele arrebentou fazendo a voz de Van Morrison e tocou material da su abanda Pacheco Fernandes, abriu seu show com Gonzaguinha à capela!
Cleiton 'Roots' abre o verbo e o reggae: "aqui é musical autoral" e o vizinho liga a cada 5 minutos para acabar o show! - Foto: Edson Salazar
A performance do baterista Tiago Rabelo Rabelo foi demais além de também cantar tocou com todos numa boa
É isso aí, salve nação, salve nossa pátria da alienação, foi uma festa de luzes e vocês brilharam teve até sambinha de partida para o vizinho. Não sei quando rolará a próxima mas até lá vamos curtir outras festas que virão.
06 - set. / 2017 - Osmose • Cascabulho Blues • Indigentes & Indecisos
Proselitismo do rock - o rock vai rolar ribanceira abaixo porque ele é uma pedra - peço desculpa a todos os envolvidos por envolve-los nesse carnaval trágico cheio da minha euforia - agradeço a todos os esforços para participarem - esse rock será uma doação obstinada e teremos uma banda surpresa - tudo será surpresa um rock mais poético ligado ao blues sem essa de rock campeão de audiência assim como aumentam a aparelhagem aumenta o fosso entre o artista e o público aqui é diferente é cuspe na cara
Cascabulho trouxe seus blues de São Sebastião
"Nossa banda Cascavelho Blues tem apenas um mês e meio de vida, mas já vamo meter as cara!!! Uhuuulll!!!! \,,/ toca blueeeesss! obrigada pelo espaço!!!" (Camila Honorato, baterista)
Os Indigentes foram crus
"Indigentes & Indecisos fizeram uma versão zoeira punk rap experimental de "I Wanna Be Your Dog", eu quero ser o seu cão." (Ricardo Retz)
25 - ago. / 2017 - Metrópole Locomotiva • Felipe Zucco & Blues Band |
Um brinde ao profissionalismo e entrega da Metrópole Locomotiva e estaremos outras vezes juntos |
"Que noite mano. Só com feras que eu toquei viu. Até com o vocalista do Metrópole Locomotiva e Edson Salazar toquei. Que doido. Faltou somente o Eduardo Lourenço." (Hamilton Zen)
18 ago. / 2017 - Tributo viva Raul (Ceilândia, Casa do Cantador) 28ª edição
Mário Pazcheco & Sylvio Passos: 10.000 dias de rocks juntos
Como manda o figurino da Sociedade Alternativa: Tika Seixas, Cláudio Roberto e Mário Pazcheco com direito a capa de Raul - fotos: Edson Salazar
5 ago. / 2017 - Do Próprio Bolso, o último buraco da camisa de força
27 jul. / 2017 - Lincon Lacerda sozinho na seca do rock Brasília
26 jul. / 2017 - 2017, O ano de Haynna & Os Verdes
25 jul. / 2017 - Grande Bruno, grande família (meninos danados de lindos) grande doação à doprópriobol$o que agora está mais pra Museu do Rock mesmo - sabemos que você passará as 24 horas do seu voo para a Austrália ligado numa parte da história da cultura de nossa capital (falo do livro 10.000 dias de rock). Às onze horas dessa manhã, eu ganhei uma dezena de posteres australianos dos gigantes do rock - do Conic - retornei à casa e a banda Mais Lama estava tocando. Meu dia dá um diário de rock - agora eu uso de autenticidade até na hora de acariciar o caralho e jamais vou mudar isso. (Napoleonic no primeiro show da Euphoria Brazil Tour 2017) |
22 jul. / 2017 - O Livro negro do rock é lançado no Conic com a presença do autor |
... como um alvo a ser abatido e sem nada para comemorar ...
13 jul. / 2017 - agregar custa valores e sabemos que muitos de nós estão espalhados, pra mim dia do rock é como o 4 de julho nada a ver e se eu pudesse lhe daria um pedaço de torta de maçã e cantaria 'a bandeira estrelada'; pau no cu do tio sam, pau no cu do trump, pau no cu sem elegância. Maluquetes vai um abraço a Célio, Thomé, Bruno e Tiago e a todos que vivem em cima do palco para completar o orçamento. Foda-se a mídia. Já fomos Os $alvadores e também Os Paladinos hoje somos Os Profissionais e quem estiver nas imediações que pinte, que se manifeste e que pule fogueira - a banda não sei se tocará com um ou dois guitarristas, quem aparecer será um dos Paladinos, um dos que poderão escalar um 38 na sua cara e explodir como fogos do nosso cotidiano pobre de instruções - rock'n'roll vá pra puta que o pariu, será rock de garagem quase punk, rápido, não é rock de vitrine, é rock arte, é rock quadro pintado e cuspido, é cotidiano, é urgente e será caótico, se não for assim fiquem com o cartum desse flyer e sinta-se como o alvo abatido sem nada para comemorar e não tenha duvidas de que eu estou quase doido!
29 jun. / 2017 - A Bomba para o tempo
2 jun. / 2017 - Arnaldo Baptista é o rocket man do rock nacional, sua luta é inspiradora, vê-lo tocar coisas de seus dois LPs-solos foi partilhar da sensação do artista contemplando a sua arte. Ir vê-lo era muito importante para mim, a minha família compreendeu isso e me apoiou desde o início. Ir ver Arnaldo equivale ao êxtase da missa de domingo. Éramos os fiéis de uma igreja elétrica. O tom sombrio é narrado por um personagem alegre. Não sabíamos que Arnaldo gostava do Wilson Simonal ouvi-lo cantando "Meu limão, meu limoeiro" foi inesperado, Arnaldo também andou pelo anos 60 em canções de Herman's Hermits. Foi de Elton John a Rollling Stones. Na minha cabeça eu ouvia frases conjugadas de Zé Brasil e Antonio Peticov. As canções do show eram sobre o amor mas na visão personalíssima de um Rimabaud. Agora sabemos do que se trata o Sarau o Benedito? Um apanhado de coisas do tempo doce da infância e a mais dolorosa das verdades Arnaldo Baptista Sobreviveu e não virou bolor! Foi emocionante! (Arnaldo Baptista em Brasilia, finalmente!)
Maio
27 - mai. / 2017 - Blavis • Antimácula • Corte Seco • Cromus • Banda Ser • A Banda Mais Lama da Cidade • Terno Elétrico • Barbarella
Rock'n'roll é legal, o que estraga é o vício que me leva à sarjeta. Estou desorientado Ângela com tantas ideias de gibis espalhadas pela cabeça - não tenho mais olhos de terror e nem ossos ágeis e nem vontade de devaneio - rock'n'roll me fodeu, fodeu também a alma no lugar certinho com seu som no talo e não adiantou fechar os ouvidos e gozei e gozei alto na fronha dos sonhos gemi e mesmo assim I can't get satisfaction - é, rock'n'roll vou deixar você de lado como uma selfie mentirosa vou deixar você na estante de LPs - o mundo está cheio de rock'n'roll - alguns produtores do quadrado estão nadando em libras em euros, em marcos, em coroas - mas um dia a farra acaba sem festa - rock'n'roll vou ali tirar um cochilo espremer um cravo e ler a linha da sorte na minhão mão macia que aperta a cabeça da glande - sacanagem sacanagem pau duro e volúpia macia de enfiar é isso aí bicho, tenho minha poesia escrota e vermelha - sem rock'n'roll, sem doações e donativos, sem ofensas e sem bingo - sinto-muito a patroa mandou suspender o baile da última noite custou seis rolos de papel higiênico e agora a gente canta à capela pois o microfone sumiu de novo.
18 mai. / 2017 - CIDADES - Um pedaço da história do rock no Guará
23 abr. / 2017 - A Mostra Íntina continuou pocket e durante a viagem curtiu a presença de Irmão Victor
16 abr. / 2017 - Nos 57 anos de Brasília, uma mostra conjugada com zines e obras dos artistas mais conhecidos da cidade.
35 anos depois Do Próprio Bol$o contra as forças escuras
10 abr. / 2017 - 1982 é nome da mostra íntima que marca os 35 anos Do Próprio Bol$o reunindo parte cultural do que rolou naquele ano, quando conheci os LPs da Patrulha do Espaço, de Arnaldo Baptista e Itamar Assumpção dois deles pela Baratos Afins. Também zines, revistas, outros LPs, compactos, livros e gibis. Do Próprio Bol$o exibe a sua instalação de memória permanente. Para ver traga vinho branco ou o violão.
Do próprio Bol$o acabou de renovar o seu domínio por mais dois anos, isto que dizer que os nossos algozes terão que viver mais dois anos para verem a nossa derrocada. Felizmente para mim continuaremos nessa mesma direção com capital privado e iniciativa própria com o próprio capital de risco que é pequeno. Sem cachês, sem parafernália: “há que endurecer, mas sem perder a ternura, jamais”.
Do Próprio Bol$o (desde 10 de abril de 1982) não faz festa, balada ou celebra aniversário de ninguém. Do Próprio Bol$o não é democrático e não é louco só incomoda, tá ligado?
Não há artista blindado, meganome, megaevento, megalice, galera, muvuca, balada - aqui os pássaros cantam quando querem.
Quinta-feira de blues, dia 6 abr. / 2017 - Os bons filhos a casa tornam - uma noite alta e excessiva de blues shouter e work songs - todo o lirismo de Lu Blues na calorosa guitarra de Bartô Blues. A noite se estendeu para um pocket show, uma abertura da mostra íntima dos 35 anos de Deus sabe lá o que!
"Foi louco !!!" (Júlio 'Junk')
Caixa branca - memória dos discos coloridos, maxi singles, bootlegs, picture discs e discos de entrevistas - esse dos beatles de 1975, é um dos primeiros a trazer material de estúdio do grupo, item raríssimo;
Caixa veremelha n. 2 - com LPs de 180g uma especie de inventário ou acomodação conforme os ouvidos o tato e a visão; o LP da Protofonia é cortesia de Marcelo Lafaro;
Caixa preta n. 3 - é composta por LPs com capas triplas e mais direcionada à arte gráfica das bolachas. O livro Album Cover Album de Roger Dean, Storm Thorgerson ajuda na compreensão da inspiração das capas e apresenta um conjunto mais completo. Na caixa capas de LPs se destaca o álbum Tommy com a London Symphony Orchestra que recebeu o Grammy de 1974 de melhor embalagem.
Mesa para por os olhos - últimos poemas ou reminiscência cultural de última hora na terra em que prevalece a história das fardas e de Renato Russo, a colagem no tampo foi precipitada pela procura de um ingresso do show do Ozzy em BsB ainda não localizado - nome da mostra? 1982 título de um LP do Status Quo, que será exibido na mostra íntima regada a vinho branco? Essa semana chegará o tampo de vidro temperado
35 anos ou 10.000 dias de rock - Expositor permanente com as tralhas e babilaques do próprio bol$o e acumula-se os aquários transparentes. No canto, a Olivetti mexicana verde onde eu fiz todos os fanzines, nem todo mundo tinha uma máquina de escrever.
Os últimos e os próximos passos |
Mais 10.000 dias de rock à caminho do prelo ou o próximo sonho na estante; |
4 mar. / 2017 - na festa Rock'n'Roll atuaram: Sérgio Fonseca & Ayla Serena • Trio Mais Lama • Corte Seco • Duodemo • Hellen Aquino & Álcool 70 • Cleiber Mota & Álcool 70 • Beer Head
Foram capturadas as imagens para o videoclipe de "Hipocrisia consumo" da banda Corte Seco: "Estamos no estúdio gravando a música para sincronizar as imagens." (Renato Menguele, o carinha do salto acima e coprodutor desse evento)
27 fev. / 2017 - Rolezinho no Guará
21 jan. / 2017 - Grandes artistas pegam carona na rabeira do atalho - conheci um ou dois artistas do rock da nossa geração devido a Gérson Deveras, Ele, Gérson sabe que eu idolatro essas situações de andar de carro e ouvir uma banda nova então desconhecida na época como o Ministry. Ele sabe que eu adoro ouvir papo de gravadora, de seus diretores, de quem viveu a experiência como alguns sons foram gravados. Assim que vi o Gérson Deveras falei: - Vamos lá em casa, a banda espera, nem que você toque saxofone invisível. Não cabe descrever aqui a encenação do backstage, a negociação: eu não tinha banda. Perguntei a Edu K tu vais cantar ou vais tocar bateria? Ele respondeu: - Bateria. - Enganem o povo, façam um show de 15 minutos! Ao que Edu K rispidamente respondeu: "EU NÃO FAÇO MAIS ISSO". No palco Edu K aproximou-se da guitarra creme que o dono a chama de "Jimmy, Renda-se" e não mais a largou. Mesmo durante a entrevista, ele respondia às perguntas com solos. A técnica de guitarra do Edu K me fascinou, de acordes só conheço cromatismo, mas ele dominava através de bends, com uma nota em corda diferente ele soava como duas notas, nos intervalos ele mostrava o conhecimento do braço, numa guitarra funkeada. Por fim o seu comentário: "Como não tinha vocalista eu assumi, mas sou guitarrista". Eu falei que Gérson tocaria saxofone invisível e não foi diferente de repente passamos a ouvir um solo de guitarra como? Quem estaria na outra guitarra? Gérson sem o protetor com a cápsula do microfone presa aos dentes solava inspiradíssimo uma guitarra de quem estava com a cabeça cheia de boas coisas. Não conhecíamos os excelente sopros guitarrísticos de Gérson Deveras;
É LEI TOMBAR AO CHÃO: 35 ANOS DE GESTAÇÃO DE IDEAL
Enlatado Blues • Antimácula • Red Zones • A.R.D. • Sapiens • A Banda Mais Lama da Cidade • jam session (Weslei Lima)
Grafite extraterreste • Julimar dos Santos & Jean Bov’arte
Cobertura fotógrafica • Isabelle Prado
“O Sol trincou ao som do rock! “ (Jenira Cruz)
“Sonzeira doida! Sábado quente!!” (Katia Santos)
7 jan. / 2017 – Sábado, 35 anos depois que comecei a tirar xerox de fanzines, teremos a peça Quatros estudos em Mi menor, com o power trio Antimácula. No cardápio solidário, a estreia no Guará da confraria da Enlatado Blues. A Red Zones reassumirá o posto da banda mais barulhenta da casa – estou com um superamplificador valvulado! Na sequência, o longamente aguardado show-embarque da A.R.D., que no dia seguinte seguirá, com escolta para o Aeroporto Internacional de Brasília. A Sapiens apresentará o mesmo show do final de ano no Museu Nacional, com Hamilton “Zen” na bateria. A noite será fechada pelo rock psicodélico sulista d’A Banda Mais Lama da Cidade.
Foi legal, ainda não desci das nuvens, ou psychotic reaction
Estivemos no olho do furacão no centro do rock Brasília – Explode Capital. E um pouco de história de sucesso e rebeldia não faz mal: minha participação no Distrito Cultural será indelével, tenho certeza, ainda habitará o imaginário popular, através da tela da televisão, do aplicativo, do link, que têm a capacidade de transformar qualquer um em superestrela, lógico, e é assim que me sinto. Muitos me viram e comentaram comigo: ‘Vi você na televisão’, ‘Mandou bem’ etc. É uma reação maravilhosa essa que a produção do programa me proporcionou.
17 dez. / 2016 - Programa Distrito Cultural
30 nov. / 2016 • São gravadas imagens de “Tempo Arruaceiro”, o primeiro clipe do quinteto Maria Sabina e a Peia
O grupo não veio para mostrar a sua diversidade cultural nem a forte influência que dos ritmos nordestinos. Plasticamente foi belo, com um trabalho técnico de filmagem impecável, por parte do Léo. Assim firmamos mais uma parceria de sucesso. Espero que seja absoluto... e que o clipe de ‘Tempo Arruaceiro’ habite em nós.
“Tá habitando, sim, até agora e durante muito tempo continuarei feliz por tudo que aconteceu ontem.” (Maria Sabina)
"Meu amigo disse que está quase acabando o clipe" (Maria Sabina)