2001: DOIS MIL E UM
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DOIS MIL E UM
Compilado por Mário Pazcheco
O baterista Buddy Miles de 56 anos, que participou do grupo Band of Gypsies, de Hendrix, disse no processo aberto a (2001), na Corte Superior de Los Angeles, que não recebeu dinheiro por seu trabalho.
• O manuscrito original do romance On the road de Kerouac foi vendido em 2001 por US$ 2,4 milhões.
• 'DISRAELI GEARS' - The Guitar by Jeffrey Aarons
• In 2001, Jackie Lomax re-emerged with his first solo album in 24 years, The Ballad of Liverpool Slim.
Música
3 janeiro
Um beatLe no Pantanal
Persona, César Giobbi, O Estado de S. Paulo, quarta-feira, 3 jan. / 2001
Com colaboração de Carlos Hee
O beatle George Harrison deve vir ao Brasil em abril ou maio, para visitar o Pantanal e a Amazônia. Seu cicerone será o amigo de velha data Emerson Fittipaldi.
Os dois andaram se telefonando por estes dias. Harrison liga direto para o celular de Emerson.
Como será falar com um beatle pelo telefone?
4 fevereiro
BILL HALEY: MUNDO INTEIRO ESTÁ ESQUECENDO O VERDADEIRO "PAI DO ROCK'N'ROLL"
6 fev.
Jeff Beck lança o álbum You Had It Coming (2001).
11 fev.
Brasília - Tom Zé na Caixa Econômica Federal. Projeto Arte Cidadã.
20 fev.
All things must pass de George Harrison é reeditado de George Harrison é reeditado
23 março
Sessão solene da Câmara Legislativa do Distrito Federal outorga o título “post-mortem” a Renato Russo.
30 abril
Paul McCartney admite ter tido trauma após separação dos Beatles
Maio
Irreverente e cult ele sempre foi. Aos 64 anos, o cantor e compositor Tom Zé cultiva um hábito que muitos qualificariam de esquisito: há mais de uma década ele cuida do jardim do prédio onde morou, em São Paulo. Mudou-se para o edifício da frente, mas não abandonou o antigo ofício. Vai lá quase diariamente, só para cuidar das plantas. Nascido em Irará, no Recôncavo baiano, diz que exerce a profissão por puro prazer. “Ganho um salário mínimo, mas gasto quatro só em adubo, mudas e outras coisas”, informa. Para Tom Zé, atualmente compondo em estúdio a trilha do novo espetáculo de dança do Grupo Corpo, de Minas Gerais, ser jardineiro tem vantagens adicionais: “Não gasto dinheiro com calmantes.”
3 mai.
Ex-Beatle George Harrison é operado de câncer no pulmão
da AP, em Londres - da Folha Online
O ex-Beatle George Harrison foi submetido a uma operação em uma clínica nos Estados Unidos para retirar um câncer do pulmão. Segundo os agentes do músico, a operação foi bem sucedida e ele se recupera bem.
Em 1999, Harrison foi apunhalado por um desconhecido que invadiu sua casa em Henley-on-Thames, a oeste de Londres, e teve um pulmão perfurado.
O acusado da agressão, Michael Abram, 34, foi absolvido por ser doente mental e internado em um hospital psiquiátrico.
Alguns sites sobre os Beatles dizem que George Harrison já teve células cancerígenas detectadas na garganta, em exames realizados na segunda metade dos anos 90. Esta notícia não chegou a ser confirmada pelas agências internacionais.
Maio/junho
Renato Matos pós-qualquer coisa pós-geração moderna
11 junho
Paul McCartney e Heather Mills casam-se na Irlanda, na presença de 300 familiares e convidados.
19 jun.
JORGE MAUTNER LEVA AO PALCO SUA 'VÊNUS CASTIGADORA'
20 jun.
Karlheinz Stockhausen: A Vanguarda sou eu
7 julho
Registro a passagem da banda Mopho pelo Porão do Rock 2001. Anos depois, alguns fãs alagoanos da banda lançaram o show em DVD. O trabalho, sem edição, foi aclamado pela Comunidade de fãs do grupo no Orkut.
2 jul.
Domingo. Brasília – Conjunto Nacional.
Nélson Jacobina tomava café, quando foi interrompido por uma menina, bem novinha: "Jorge Mautner! Curto muito aquela sua música Vampiro..."
Rapidamente, o apresentei: "Este é Nélson Jacobina, que acompanha Jorge Mautner desde 1972!" "Jorge Mautner é aquele alí na frente..."
A menina novinha escafedeu-se na direção de Mautner. Rimos um bocado. O show foi fantástico, um dos melhores que ví deles.
9 jul.
Ex-beatle George Harrison garante que seu estado de saúde é bom
da France Presse, em Londres
O ex-beatle George Harrison, 58, garantiu hoje, por meio de um comunicado, que está bem. "Vou bem e lamento realmente pelas preocupações infundadas suscitadas pelas notícias divulgadas pela imprensa. Por favor, não se preocupem", diz a nota.
Um jornal suíço publicou ontem que Harrison tinha sido submetido à nova sessão de radioterapia por causa de um tumor no cérebro.
O comunicado, que foi divulgado pelo advogado do músico, ressaltou que a sessão de radioterapia feita por Harrison no Hospital de Bellinzona, na Suíça, aconteceu há um mês, mas não informou o parecer dos médicos sobre o estado de saúde do músico.
George Harrison tirou um tumor cancerígeno da garganta em 1997 e sofreu nova intervenção cirúrgica em março deste ano na Mayo Clinic de Rochester, no Norte de Estados Unidos (Minesota), para extrair tumores dos pulmões.
Ex-beatle George Harrison faz tratamento contra câncer no cérebro
da Reuters, em Zurique
O ex-beatle George Harrison, 58, fez um tratamento contra um tumor no cérebro em um hospital especializado em câncer em Bellinzona, na Suíça. A informação é da edição de domingo do jornal "Sonntagszeitung".
Segundo o jornal, Franco Cavalli, especialista em câncer, não negou que estivesse tratando o guitarrista no hospital San Giovanni, mas se negou a fornecer detalhes.
De acordo com o "Sonntagszeitung", Harrison esteve em Bellinzona - região da Suíça onde se fala italiano - durante maio e junho para radioterapia.
O jornal disse que Harrison alugou uma casa em Luino, na Itália, a 40 minutos de carro de Bellinzona, durante o período de tratamento. O advogado de Harrison e sua porta-voz não fizeram comentários sobre o assunto.
Segundo o jornal, Harrison recebeu radiação de cobalto. Em maio, ele fez uma cirurgia no pulmão no hospital Mayo, em Rochester, nos Estados Unidos.
O "Sonntagszeitung" não deixou claro se Harrison ainda estava se tratando em Bellinzona ou havia voltado para sua casa no Havaí.
Ninguém no hospital quis comentar o assunto.
23 jul.
GEORGE HARRISON "SABE QUE MORRERÁ LOGO"/GEORGE HARRISON DIZ QUE ESTÁ ENOJADO COM BOATOS DE QUE VAI MORRER LOGO
31 jul.
George Harrison grava música da banda brasileira Los Hermanos
Carla Nascimento - da Folha Online
O ex-Beatle George Harrison gravou, em um estúdio na Alemanha, a música "Anna Julia", sucesso da banda brasileira Los Hermanos. Harrison foi convidado pelo cantor e baterista Jim Capaldi (ex-Traffic) para gravar a versão em inglês da música. O single será lançado no dia 13 de agosto.
O cantor e guitarrista do Los Hermanos, Marcelo Camelo, disse que conheceu Capaldi no ano passado, durante a entrega do prêmio Multishow, no Rio de Janeiro. Segundo Camelo, na ocasião Capaldi manifestou a intenção de gravar a música, mas não sabia ainda quais músicos o acompanhariam em estúdio.
Camelo disse que recebeu um telefonema de Capaldi, há um mês, confirmando a participação de Harrison na nova versão da música.
Além de George Harrison, o baterista Ian Paice, do Deep Purple, e Paul Weller, ex-cantor do The Jam e do Style Council também acompanharam Capaldi.
O site Billboard.com (da revista internacional "Billboard", publicação considerada como referência sobre o mercado fonográfico) publicou hoje uma matéria sobre o assunto. "Só agora a gente se sentiu seguro para falar sobre isso", disse Camelo, referindo-se à reportagem publicada no site.
A banda Los Hermanos acaba de lançar seu segundo CD, Bloco do Eu Sozinho, e fará um show no Japão no próximo dia 06 de agosto.
O ex-Beatle está se recuperando de uma cirurgia para a retirada de um tumor maligno no pulmão. Recentemente Harrison negou rumores de que estivesse com câncer na cabeça.
21 agosto
VIOLETA DE OUTONO VOLTA DA DÉCADA DE 80 COM SHOW
Setembro
11 setembro
3 outubro
Yoko Ono leaves La Goulue resturant with her driver, Koral Karsan, October 3, 2001 after having lunch with her daughter, Kyoko Cox in New York City. / October 03, 2001 License
23 out.
Achados currículos antigos dos Beatles (O Estado de S. Paulo)
Hamburgo. Foram encontrados na Alemanha currículos escritos à mão por George, John, Paul e Pete Best (baterista que precedeu Ringo). Os textos, escritos há 40 anos, estavam no sotão da casa de um antigo diretor da Orquestra de Hamburgo, Bert Kaempfert, morto há 20 anos. No início da carreira, os Beatles tocavam em Hamburgo, em clubes como Kaiserkeller e Indra. Naquela cidade, em 23 de outubro de 1961, lançaram seu primeiro disco. (DPA).
24 out.
WALTER FRANCO VOLTA AO DISCO APÓS 19 ANOS
7 novembro
George Harrison é internado em Nova York para tratar câncer
da Folha Online
De acordo com o jornal "Daily Telegraph", o ex-Beatle George Harrison foi internado em um hospital de Nova York para receber tratamento de câncer em estado avançado.
A informação é que o músico, de 58 anos, estaria internado no Staten Island University Hospital sob supervisão do doutor Gil Lederman, pioneiro em tratamentos para casos mais avançados da doença.
Segundo o jornal, o músico teria se registrado como George Arrias, usando o sobrenome de solteira de sua mulher, Olivia.
George Harrison estaria com aparência "esquelética e frágil", segundo o jornal.
O tratamento oferecido por Gil Lederman se baseia em altas doses de radiação, porém causando danos mínimos nos tecidos adjacentes. Neste ano, Harrison recebeu tratamento para um tumor no cérebro, e já tinha recebido tratamento para a mesma doença no pulmão e na garganta.
Nos últimos tempos, no entanto, o músico dava sinais de estar se recuperando e voltando à ativa. No dia 1º de outubro, Harrison fez uma gravação com o pianista e apresentador de televisão britânico Jools Holland, cantando a música "A Horse to Water", parceria com seu filho, Dhani.
9 nov.
Imprensa americana traz informação desencontrada sobre ex-Beatle
da Folha Online
As informações sobre o estado de saúde e a internação do ex-Beatle George Harrison, 58, são totalmente desencontradas na imprensa americana.
Em matéria publicada hoje no "Daily News", a informação divulgada é a de que o ex-Beatle George Harrison fez uma cirurgia "de ponta" no Staten Island University Hospital, em Nova York, para combater um câncer no cérebro.
Segundo o "Daily News", Harrison deu entrada no hospital no início do mês e recebe um tratamento de alta precisão, utilizando fortes doses de radiação para atacar os tumores.
Já o "New York Post" noticiou que o músico saiu do hospital e continua o tratamento em outro lugar.
O hospital não confirmou nem desmentiu que Harrison esteja entre seus pacientes.
Elizabeth Freund, ex-relações públicas de Harrison, desmentiu rumores segundo os quais o ex-Beatle estaria morto.
Harrison foi operado em 1997 de um tumor cancerígeno na garganta. Em dezembro de 1999 foi agredido com dez punhaladas no peito por um homem que invadiu sua casa de campo em Oxfordshire, no oeste de Londres. Em março deste ano ele passou por uma outra cirurgia para retirar um tumor de um dos pulmões.
Em julho George Harrison negou que estivesse na fase terminal da doença, afirmou que estava bem e revelou ter passado por sessões de radioterapia em um hospital suíço, pedindo aos fãs que não se preocupassem.
Nos últimos tempos o músico dava sinais de estar se recuperando e voltando à ativa. No dia 1º de outubro, Harrison fez uma gravação com o pianista e apresentador de televisão britânico Jools Holland, cantando a música "A Horse to Water", parceria com seu filho, Dhani.
26 nov.
30 nov.
GEORGE HARRISON: 'SOU O BEATLE CLASSE ECONÔMICA'
REPERCUSSÃO: ARTISTAS FALAM DA MORTE DE GEORGE HARRISON
1º dezembro
Músico indiano Ravi Shankar chora com a morte de George Harrison
da France Presse, em Nova Déli
O músico indiano Ravi Shankar se declarou emocionado com a morte de George Harrison, seu aluno e amigo pessoal.
"George foi meu aluno e também foi um amigo muito íntimo. Sua morte me ocasionou uma comoção terrível, que não posso expressar com palavras", declarou o músico.
"Rezo a Deus para que sua alma descanse em paz. Meus pensamentos vão para sua esposa Olivia e seu filho Dhani."
Ravi Shankar ensinou a arte da cítara ao mais místico dos Beatles, que o ajudou a organizar um show em Nova York, em 1971, em benefício de Bangladesh.
George Harrison era um homem de alma grande, repleto de amor
(Ravi Shankar* para"The New York Times", Na Califórnia)
George Harrison no show de lançamento do livro biográfico Ravi Shankar, em Londres, junto a amigos hindus, jul. / 1995, por Carol-Anne Lennie.
Sinto que George trapaceou comigo. Por que ele teve que partir tão cedo, quando ainda era tão jovem, sendo que euqueria ir embora primeiro?
Em momentos como este, é muito difícil exprimir o sentimento de vazio e tristeza que tenho por dentro. Como um filme que passa rapidamente por meus olhos, revejo tudo desde que o conheci, mais de 30 anos atrás. Seu jeito, que lembrava o de uma criança, seu sorriso tímido, mas malandro, sua paixão pela música e sua busca religiosa séria, especialmente pela velha tradição védica hindu, sempre me atraíram e surpreenderam.
A qualidade prática, pé no chão, de George era algo com que eu podia me identificar com alegria. Ele gargalhava abertamente quando eu lhe contava minhas piadas. Sempre competíamos para ver quem era capaz de fazer mais e melhores trocadilhos.
As únicas aulas reais de cítara que ele teve comigo foram no verão e outono de 1966, que ele não pôde levar adiante tanto quanto nós dois queríamos. Ele era muito talentoso e teria se tornado um grande citarista se pudesse ter dedicado tempo a isso.
Seu conhecimento e amor pela música indiana foram se desenvolvendo imensamente ao longo dos anos. Ele tinha uma sede enorme do conhecimento e da sabedoria das tradições indianas. Sob muitos aspectos, era mais indiano do que muitos indianos.
Embora eu já me apresentasse em todo o mundo desde 1954, minha amizade com George, em meados dos anos 1960, atraiu toda uma nova geração para a cítara e para mim. Embora eu não tivesse feito nenhum disco com ele nem com outro astro pop ou do rock, passei a ser tratado como superastro por ser o guru do Beatle George. Depois disso, vieram Monterey, Woodstock e, finalmente, o grande concerto para Bangladeh, do qual George cuidou de tudo, fazendo a produção. Por causa de George, tivemos Bob Dylan, Eric Clapton, Leon Russel e outros músicos eminentes.
Depois de um ano, mais ou menos, quando George passou algum tempo comigo em minha casa, em Varanasi, ele sugeriu que fizéssemos dois discos e, possivelmente, uma turnê pelos Estados Unidos. Gravamos o primeiro nos estúdios A&M, para seu selo Dark Horse. Foi então que ele conheceu a querida Olivia, com quem se casou em 1978.
No verão daquele ano, foi gravado o segundo disco (Festival of India), no estúdio de George. Nunca me esquecerei dos dois meses em que trabalhamos no álbum. Fiz todas as composições no M4 enquanto viajava de Londres para a casa do George, em Henley.
A gravação foi concluída com edição simultânea, que o George estava fazendo, sempre pedindo que eu a ouvisse depois que ele próprio estava satisfeito. Após esse período de enorme prazer criativo, partimos em turnê pelos EUA e fizemos mais de 30 apresentações.
O que me comovia muito era a sua preocupação com minha saúde e meu bem-estar. Ele sempre me dizia para eu não viajar e me cansar tanto. Mais tarde, ele passou do papel de discípulo e amigo para ser quase um filho para mim, especialmente depois da morte de meu próprio filho Subho, em 1992. Ele tomava um avião para ficar comigo sempre que eu estava no hospital ou que passava mal com meus problemas cardíacos. Seu carinho e sua preocupação me tocavam profundamente.
A última bela experiência musical que tive com ele foi com o CD "Chants of India". Fizemos algumas das canções em Madras e a maior parte no estúdio de George, em Henley. Sua proximidade e atenção na produção do disco sempre me inspiravam. Mesmo as composições complexas saíam de mim espontaneamente.
Minha filha Anoushka e minha mulher, Sukanya, também eram muito ligadas a George. Ele tinha em Olivia uma mulher linda e amorosa e, em Dhani, um filho maravilhoso. Tinha um coração magnânimo e sempre era tão cheio de atenção. Era uma alma destemida e bela, sempre consciente de Deus. Eu o amava muito, muito. Embora ele tenha partido fisicamente, sempre estará vivo e forte em meu coração.
Sonho dos Beatles acaba mais uma vez / Mercado faturou como nunca com os Beatles
3 dez.
Cinzas de George Harrison serão lançadas no rio Ganges, na Índia
4 dez.
Mistério cerca últimas homenagens a George Harrison
10 dez.
ARNALDO BAPTISTA DÁ UMA FORÇA À NOVA GERAÇÃO DO ROCK
14 dez.
ADVOGADA CONTESTA CERTIDÃO DE ÓBITO DE GEORGE HARRISON
21 dez.
McCartney nega que George Harrison tenha morrido em sua casa
• Patrulha do Espaço lança o CD Dossiê Vol. 4 – 1992/2000.
• A Detrito Federal, com força total e carregada de energia e atitudes punks, volta a ser fiel a sua verdadeira ideologia. Na atual formação – que possui metade da original –, estão Alex “Podrão”, nos vocais; Bosco, na guitarra; Bil, no baixo; e Galego, na bateria.
• Os legionários Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, os Paralamas do Sucesso e a Plebe Rude serão agraciados com o título de cidadãos honorários de Brasília. A principal exigência da Câmara Legislativa é com a idoneidade dos homenageados. Lembre-se de que o cidadão Edson Arantes do Nascimento não recebeu o prêmio naquela casa por não reconhecer a paternidade a uma de suas filhas.
• Abhorrent em circulação nacional. A banda de thrash, que acabou de lançar o seu segundo CD Caution Strong Irritant mês passado, esteve nas bancas em três publicações: Rock Brigade, Valhalla e Road Crew. O material fotográfico já está atualizado, e mais uma vez a banda procura baterista, que more em Brasília. Boa sorte, aos interessados.
Artes
O United States Postal Service (correios dos Estados Unidos) emitiu um selo comemorativo do artista com uma das fotografias de Andy Warhol feitas por Billy Name.
24 janeiro
Valentim representa a geometria do sagrado
Abril/Junho
ARTE E CULTURA NO MATO GROSSO DO SUL - FESTIVAL DE INVERNO DE BONITO - Folha Do Cerrado
Agosto
O internacional Cildo Meireles na capital.
8 outubro
Hélio Oiticica tem retrospectiva virtual
da Folha de S.Paulo
Que Hélio Oiticica foi um dos mais importantes artistas brasileiros já é sabido há algum tempo. Agora é a produção teórica do artista carioca que vai começar a ser conhecida do público. São 3.500 textos organizados pela crítica de arte Lisette Lagnado e à disposição no site do Itaú Cultural.
Esses documentos, antes em péssimas condições de conservação, tiveram primeiro de passar por restauro e tombamento. No site serão organizados com links por afinidade entre eles.
A contribuição teórica de Oiticica passa por importantes momentos da arte brasileira, desde os primeiros passos de sua carreira, como signatário do Manifesto Neoconcreto (1959), até o texto para a exposição da Nova Objetividade Brasileira (1967).
Na verdade, Oiticica criava categorias conceituais para suas obras, compondo um vocabulário até então inexistente. Tropicália, parangolé, bólide, quasi cinema - eis alguns termos que aparecem na produção do artista. "Hélio reescrevia várias vezes os seus textos, e a cada nova versão aparecem novas idéias desdobradas", lembra Lagnado.
Outro importante projeto documental que o Itaú lança agora é o inventário da produção de super-8 nos anos 70 feito por Rubens Machado.
Entre os filmes recuperados, estão curtas do cineasta Ivan Cardoso e experiências de artistas plásticos, como do próprio Oiticica, e de escritores, como José Agrippino de Paula.
ANOS 70: TRAJETÓRIAS
evento multidisciplinar sobre a produção artística do período
Onde: Itaú Cultural (av. Paulista, 149, SP, tel. 0/xx/11/3268-1700)
Quando: abertura amanhã; de seg. a sex., das 10h às 20h; sáb., dom. e feriados, das 10h às 19h; até 13/1/2002
Quanto: entrada franca. Na internet: www.itaucultural.org.br
13 dezembro
Daniela Name (O Globo) - Em leituras apressadas do neoconcretismo, Hélio e Lygia Clark aparecem como os pilares do movimento, e os outros, em segundo plano. A senhora se ressente disso?
Lygia Pape: Isso acontece porque os dois morreram, o Hélio de forma trágica. Mas ainda há Amilcar de Castro, Franz Weissmann e a Lyginha aqui, né? O Carvãozinho (o pintor Aluísio Carvão) agora também morreu e tem que ser reconhecido. Cada um de nós tem sua leitura. Mas acho que muita gente fica incomodada é com a intensa carga poética do neoconcretismo. Andaram saindo uns artigos horríveis...
Banca de Poeta
Cinema
Bufo & Spallanzani (estreia nos cinemas)
8 novembro
Mostra de cinema enfoca o radicalismo dos anos 70 em super 8
Rodrigo Moura - da Folha de S.Paulo
Com distância cada vez maior, os anos 70 parecem ter sido o momento paradoxal de libertação do artista brasileiro. Quando havia de um lado o regime militar e de outro o nascedouro da indústria cultural, os artistas tinham que lutar para manter íntegras suas características individuais.
Provas dessas
lutas estão em alguns dos 122 filmes que a mostra Marginália 70 exibe a partir de hoje no Itaú Cultural. Com curadoria do professor de cinema da ECA Rubens Machado, a amostragem coleta o que houve de mais experimental na produção superoitista, reunindo artistas, poetas e anarco-realizadores.
Entre os autores que usaram o super 8 como suporte, estão Lygia Pape, Hélio Oiticica, Antonio Dias, Iole de Freitas, José Agrippino de Paula, Ivan Cardoso, Edgard Navarro, Geneton Moraes Neto e Marcelo Nitsche, numa lista que chega a 57 realizadores.
"Esses filmes têm uma ideia radical de confronto: um comportamento geral de negação no campo da linguagem e da temática, em contraposição à TV, que era a antípoda do super 8", diz o curador, que mapeou mais de 600 filmes da produção de época, dos quais todos os que são exibidos agora passaram por restauro.
Como referência para esses realizadores, as estéticas do cinema novo e do cinema marginal serviram como uma trilha para se radicalizar ainda mais, na busca por uma visão crítica dos modos de produção do cinema industrial e dos meios comunicação.
"Muita coisa boa ficou de fora, como algumas vertentes do experimentalismo que não tinham o mesmo engajamento político e comportamental ligado à contracultura. Fiz o recorte do recorte do recorte", diz Machado.
O pesquisador partiu de um levantamento sobre as relações entre as artes visuais brasileiras e a produção audiovisual, tema de seu pós-doutorado. "Quando o Itaú me convidou para fazer uma mostra de cinema experimental, me dispus a não mostrar o que todo mundo já conhece, e sim mapear a produção. Muitos desses filmes nunca foram vistos." Exemplo de avant-première 30 anos depois é Terror da Vermelha, exibido amanhã, faroeste caboclo do poeta tropicalista Torquato Neto, filmado em Teresina.
"Para os artistas plásticos, o super 8 surge no contexto de saída do suporte que Oiticica inaugura. Para alguns, como Artur Barrio, ele serve também como registro para perfo
rmances e ações."
Nesse sentido, o cinema experimental propunha uma reflexão sobre todas as etapas do fenômeno, inclusive sobre as condições de recepção, com propostas como o cinema de salão de Raymond Chauvin, dirigido a poucos espectadores, e as instalações de Regina Vater e Antonio Dias. "Exibir esses filmes em um programa, ao lado de outros títulos, tira um pouco de seu caráter original", compara Machado.
Além da mostra, que ainda itinera em versão reduzida por Belo Horizonte, Penápolis (SP) e Campinas, trechos de filmes poderão ser vistos no site www.itaucultu ral.org.br, com textos sobre seus autores, como parte da primeiro módulo do Panorama do Cinema Brasileiro, que pretende mapear a produção nacional.
MARGINÁLIA 70
mostra com 1
22 filmes experimentais em super 8
Curadoria: Rubens Machado
Onde: Itaú Cultural (av. Paulista, 149, SP, tel. 0/xx/11/ 3268-1777)
Quando: abertura hoje, às 20h; de amanhã a 25 de novembro, com sessões às 16h e às 20h
Quanto: grátis, senhas disponíveis uma hora antes das sessões. Patrocinador: Itaú
Literatura
Poet Gregory Corso remembered as brilliant Beat force
Jaguar(ibe) hora da onça beber água
Obituário
3 março
Após um domingo de blues, a balada do duo ALÉM encerrou, com a baixa do boêmio errante, por falência múltipla dos órgãos. Agora, para a tristeza daqueles passantes, que se atraíam pela sua guitarra, Cécé ouve a música das esferas.
15 abril
17 agosto
Oscar Janiger, pioneiro em LSD morre aos 83 anos
Agosto
10 novembro
Morre o escritor Ken Kesey, o condutor da contracultura
29 nov.
MORRE AOS 58 ANOS O EX-BEATLE GEORGE HARRISON
29 dezembro