2005: DOIS MIL E CINCO

DOIS MIL E CINCO

Compilado por Mário Pazcheco

7 janeiro

Phil Spector teria declarado que matou atriz por acidente

14 jan.

"John Lennon quase desistiu de tocar"

8 fevereiro

Billy Preston vai liderar homenagem a Ray Charles no Grammy

11 fev.

Mutantes está entre os mais experimentais de todos os tempos, diz 'Mojo'

BBC Brasil. O grupo Os Mutantes teve seu primeiro álbum, Os Mutantes, de 1968, incluído em uma lista dos 50 discos mais experimentais de todos os tempos, feita na edição deste mês da conceituada revista musical britânica "Mojo".
Os Mutantes obtiveram a 12ª posição na lista dos 50 Most Out There Albums of All Time (algo como os 50 discos mais experimentais de todos os tempos), ficando à frente de nomes como Beatles, Pink Floyd, Ennio Morricone e Frank Zappa.
De acordo com o autor da resenha, Will Hodgkinson, os Mutantes eram "adolescentes brasileiros do LSD que descontruíram Beatles para reconstruí-los novamente, de forma errada".
O primeiro colocado na lista da Mojo foi o álbum Trout Mask Replica, de Captain Beefheart e The Magic Band. O disco de 1969 produzido por Frank Zappa promove uma desconstrução do blues com toques psicodélicos.

Outra lista

De acordo com a resenha, Os Mutantes foram influenciados pela experimentação dos Beatles, "mas como viviam em um país onde pedais (de efeitos sonoros) não existiam, os irmãos Baptista de São Paulo tiveram de criar os seus próprios".

15 dos 50 Discos Mais Experimentais*
1. Captain Beefheart - Trout Mask Replica (1969)
2. Sun Ra - Space Is The Place (1973)
3. Miles Davis - Agharta (1975)
4. Funkadelic - Maggot Brain (1971)
5. Butthole Surfers - Locust Abortion Technician (1987)
6. Faust - The Faust Tapes (1973)
7. The Jimi Hendrix Experience - Axis: Bold as Love (1967)
8. John Coltrane - Ascension (1966)
9. The United States of America - The United States of America (1968)
10. White Noise - An Electric Storm (1969)
12. Os Mutantes - Os Mutantes (1968)
13. The Velvet Underground - The Velvet Underground (1968)
14. Beatles - Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967)
23. Frank Zappa - Lumpy Gravy (1967)
40. Pink Floyd - The Piper at the Gates Dawn (1967)

*Mojo

Segundo o texto, o grupo foi capaz de transformar "s

eus sons ultra-esquisitos" em músicas que parecem saídas de desenho animado, com mensagens de louvor a Gengis Khan e à insurreição revolucionária", referências às canções Ave Gengis Khan e Senhor F.
De acordo com a revista, alguns anos após a gravação "eles se separaram e enlouqueceram", acrescentando que o disco representa o melhor momento do grupo.

A faixa "A Minha Menina", que consta do primeiro disco da banda, também integra outra lista feita na mesma edição da revista britânica: a das dez melhores canções do mês, segundo a escolha dos críticos da publicação.
De acordo com a Mojo, a "salsa-rock" dos Mutantes "foi capaz de elevar o espírito" e representou "um ponto alto de um janeiro sombrio marcado pela volta ao trabalho. Que banda!".
A canção já foi regravada pela banda britânica The Bees, em seu primeiro disco, "Sunshine Hit Me".
O disco "Os Mutantes" traz algumas das mais célebres faixas do trio de Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias.
Entre as canções do álbum estão faixas como Panis et Circensis, Bat Macumba, Baby e Le premier bonheur du jour.

• Violeta de Outono & Lanny Gordin: Sesc Pompéia

16 fev.

“Eu tinha começado a odiar a música. Não ouvia nem sequer o rádio, nem discos. Não conseguia me lembrar do que eu gostava antes em música”.

Então, num dia de verão, Joni Mitchell reencontrou sua inspiração musical. Ela tinha passado o dia olhando para o mar diante de sua casa rústica de pedra, ao norte de Vancouver, Columbia Britânica. Viu focas, uma garça, rosas. “Naquela noite, entrei e toquei uma música ao piano. Minha sensação era de bem-estar e gratidão”.

Joni Mitchell em dois lançamentos
Por Ricardo Seelig
A clássica cantora Joni Mitchell está lançandos dois novos álbuns: o primeiro terá o título de Joni Mitchell: Artist´s Choice, e conterá versões de músicas que influenciaram a artista; o outro se chama Joni Mitchell: Selected Songs, (gravadora Hear Music) e trará versões de músicas escolhidas por Mitchell e  fãs famosos como Elvis Costello e Bob Dylan que escolheram suas músicas preferidas da cantora. 

“Meus dias se resumiam a ser vovó e a assistir a muita tevê. Pensava: ‘Será que isso vai ser o resto de minha vida?’”.
Joni começou a repensar sua decisão de desistir de fazer música em 2005, quando a Starbuck Entertainment a chamou para compilar um álbum com as gravações que mais a haviam influenciado. Passou seis meses revendo “tudo o que já me emocionara muito. Desde a música erudita (Debussy) até o jazz (Miles Davis e Billie Holiday), passando pelo rock (Chuck Berry) e o folk (Bob Dylan).

21 fev.

Spector será julgado em setembro

5 março

Spector vai se casar antes do julgamento

 Nesta semana, a rainha Elizabeth II, da Inglaterra, em uma festa acontecida no Palácio de Buckingham. Na tradicional fila dos cumprimentos, ela se deparou com Brian May, Page, Clapton e Beck, quatro legendas do Rock, e simplesmente perguntou à eles: “E vocês, no que trabalham?”, é claro, ficaram constrangidos com a situação, mas nem ligaram por não serem reconhecidos pela rainha. “É maravilhoso poder conhecê-la e não importa se ela não nos conhece e nem sabe o que fazemos da vida. Eu nem esperava que ela nos conhecesse”, disse Eric Clapton. (- Fonte: www.whiplash.net)  

2005 ZINE

    8 mar.

   DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Proclamado Dia Internacional da Mulher durante a 2.ª Conferência de Mulheres Socialistas (Copenhagen, 1910) 0 8 de março é uma data de mobilização e luta das mulheres pela conquista de direitos, em justa homenagem às 129 operárias de Nova York, mortas, queimadas, em reivindicação por melhores salários e condições de trabalho.

   31 mar.

 

   Antiga banda de Janis Joplin quer buscar uma nova musa

   1º abril

   — A ditadura estava aí para isso mesmo, não para distribuir bombons. O que talvez até desse mais resultado... Os radicais de sempre iam ficar frustrados - pensa Millôr, com a língua afiada e a irreverência intacta aos 80 anos. (O Globo,  / 2005).

   2 abril

   Seu Jorge em maus lençóis

   9 e 10 de abr.

   Lya Lilith estreia como guitarrista com a banda Lili Ava Vour  no Teatro Nacional, na peça Puro tempo Perdido (Musical Infantil)!

 

 23 abr.

27 abr.

Campus Sonoro
Ellen Oléria (Mário Pazcheco)

É uma cantora de alma de veludo com implicações totalmente soul, apropriadamente nos apresentada como uma Pérola Negra. Faz acompanhar-se pelo seu violão, mais percussão e sax. Com uma extensão vocal privilegiada, conseguiu interagir com a plateia que repetia o coro de suas parcerias. De torcida de festival apoiando seus favoritos, os presentes entraram no clima de desconcentração e dançaram pra valer. O show começa com "Nuvem Passageira" de Hermes Aquino e termina com uma composição própria que no fim do túnel pergunta - qual o nome do seu sócio? Ellen Oléria com seu cabelão afro, seu sorriso é uma promessa. A qualidade instrumental de suas composições podem ser reelaboradas e melhoradas o que pode acontecer.

Fato visível, a qualidade de várias intérpretes de Brasília ora na tangencial procurando visibilidade. Toque, por favor, Roberto Carlos na próxima...

Maio

Apesar de gravado em maio, inaugurando o selo independente Saravá Discos, de Zeca Baleiro, o "inacabado" CD Cruel é como Sérgio Sampaio, o seu autor: quase inédito. Não se encontra nas discotecas, não toca nas rádios, não sai nas páginas dos jornalões.

3 mai.

A volta do Cream em 2005!

6, 7 e 8 de mai. 
IV Encontro dos Povos da Chapada dos Veadeiros
Praça da Rodoviária - Alto Paraíso - Goiás

Comunidade do cerrado se mobiliza para a grande festa. Pela primeira vez, o município goiano de Alto Paraíso vai se transformar em sede das tradições das comunidades do cerrado. Durante os dias 6, 7 e 8 de maio, a Praça da Rodoviária da cidade será o endereço oficial do IV Encontro dos Povos da Chapada dos Veadeiros, um dos mais importantes eventos do calendário regional, quando é possível encontrar, juntos, cantadores, violeiros, catireiros, kalungas, mulheres fiandeiras, além de feira de produtos artesanais e comidas típicas.
Para este ano, além da festa, estão programados debates e mesas-redondas com a participação da comunidade e representantes dos governos local, estadual e federal, além de proprietários de reservas particulares para discutir o tema: Biodiversidade e Diversidade Cultural – Onde a Gente se Encontra?
O Encontro dos Povos é uma metodologia de mobilização desenvolvida pela Fundação Pró-Natureza (Funatura), executora do projeto apoiado pelo GEF/PNUD de criação e implantação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) no entorno do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros(GO) e do Parque Nacional Grande Sertão Veredas(MG). Veja a programação do evento e conheça mais sobre o projeto de RPPNs: www.funatura.org.br 

12 mai.

Yoko attacks Lennon killer interview plan

23 mai.

Kinks batem Beatles em competição da BBC

24 mai.

Pedra: — Não é todo dia que nos comparam a mestres como Glenn Hughes!

26 mai.

paraibola

 

 

 2005 29 MAIO

29 mai.

 Foi no dia 29 de maio de 2005. A River Phoenix fez o seu primeiro show e estava acompanhada pela Revólver - embrião do que viria a ser o Valdez de Alysson Diego e Everaldo Maximus - e da Subterfúgio, banda do Paulinho Bar, Davi Kaus e Serge Luz. Escrevi no meu caderno: "tudo começou como um caos, e existe maneira melhor de uma banda começar?" (Michel Aleixo guitarrista na River Phoenix).

15 junho

Revelada a identidade de Lucy

2 julho

O quarteto Pink Floyd se reune pela última vez no Live 8, evento que chamou a atenção para o combate à pobreza.

5 jul.

Tropicália unissex (Zé Brasil)

 2005 8 JULHO  fezta dopropriobols

 

Lee Braid

   17 jul. 

   O baixista do The Swinging Blue Jeans, Lee Braid, 67 anos, está com um câncer no pulmão, segundo o site oficial da banda.
Braid abandonou a turnê da banda por causa de uma forte crise de tosse. Ele foi levado para um hospital em Liverpool, Inglaterra, onde foi diagnosticada a doença. Agora Lee Braid aguarda uma operação e o tratamento à base de quimioterapia para voltar à estrada.

   Julho/Agosto

   Brasília, Fina Flor do rock

   22 agosto

   Nova versão de Woodstock terá anfiteatro e museu

  1 setembro

   Sempre jovens e ainda relevantes: o legado de dois roqueiros

   5 set.  

   Paul McCartney ainda "ouve" Lennon quando compõe
   
da Folha Online
   Em entrevista à revista "Time", o ex-Beatle Paul McCartney afirmou que ainda conta com um certo tipo de ajuda de John Lennon quando está compondo suas músicas. "Às vezes, quando escrevo, escuto John em minha mente", disse o músico. "Penso: OK, o que poderíamos fazer aqui? E então consigo ouvi-lo aprovar ou não."
   O novo trabalho de McCartney, Chaos and Creation in the Backyard, será lançado em 13 de setembro. Será seu 20º álbum solo. No dia 16, o músico inicia em Miami uma turnê pelos Estados Unidos.

"Desde os Beatles, faço música de todas as formas. Muitas vezes é algo casual, faço várias faixas em um dia e me divirto", disse. Esse disco levou dois anos para ser gravado, com McCartney tocando diversos instrumentos.

6 set.

Os Rolling Stones lançam A Bigger Bang, o vigésimo-segundo álbum britânico de estúdio com músicas inéditas da banda inglesa.

7 set.

Paul McCartney surpreende fãs ao andar de ônibus
Gente & TV - Portal Terra

Paul McCartney adora andar de ônibus. Desde a época dos Beatles, o músico costuma dizer isso em entrevistas, mas o que poucos fãs esperam é que ele ainda ande de ônibus hoje em dia.
O milionário afirmou que usa transporte público, como trens e ônibus, "regularmente", sempre que precisa chegar rápido a algum lugar, informou o FemaleFirst.
Aos 63 anos, McCartney contou, ainda, que muitos passageiros ficam "chocados" com a sua presença nos transportes públicos.
"As pessoas sempre esperam que eu ande apenas em limusines, mas eu uso muito trem e ônibus porque é conveniente", explicou.

10 set.

Festival Face Do Chaos II

Bora??? Para comemorar os 20 anos da banda ARD, no próximo dia 10, oito  bandas estarão participando da segunda edição do Festival Face do Chaos! A primeira edição foi realizada em 1995, quando o ARD comemorava seus 10 anos  de estrada. Dessa vez a banda voltará a conduzir a festa, mas com a ajuda dos seguintes amigos: - Poena - Terror Revolucionário - Galinha Preta - Disforme - Alarme - Murro no Olho - Vacilo (GO). Contamos com a presença de todos!
LOCAL: Teatro Galpãozinho (Próximo à Rodoviária do Gama) - Gama (DF); 
DATA: 10.09.05 - Sábado; 
HORÁRIO: 19:00; 
PREÇO: R$ 4,00 (Antecipados: 7 Naipes - Conic - e Abril pro Rock - Gama)
Obs: Haverá também sorteio de tatuagens e venda de materiais das bandas!

14 set.

Casa de Jimi Hendrix será recuperada

21 set.

Paul McCartney diz sentir presença de Lennon em um pássaro
da Folha Online

O músico Paul McCartney, ex-Beatle, já revelou que sente a presença de John Lennon na hora de compor. Em entrevista recente, ele disse que, ao gravar Free As a Bird, ao lado de Ringo Starr e George Harrison, em 1995, para um coletânea da banda, ele teve a certeza de que Lennon estava presente naquela tarde.
Segundo McCartney, quando o trio saiu do estúdio para tirar algumas fotos, um pássaro branco apareceu do nada e ficou muito próximo deles. "É John. Ele está por perto. Estava sentindo a sua presença durante toda a gravação", contou.
McCartney acaba de lançar o CD Chaos and creation in the backyard. Seu disco anterior de estúdio, "Driving Rain", foi lançado em 2001.

10 outubro

Yoko Ono subestima talento de Paul McCartney
da Folha Online com Associated Press.

Nesta segunda-feira, Yoko Ono fez comentários pouco gentis sobre Paul McCartney em um evento em Londres.
Ao receber um troféu especial em nome de John Lennon na festa de premiação da revista "Q", Yoko disse que Lennon às vezes se sentia inseguro sobre suas músicas, perguntando por que "sempre tocam as canções de Paul e nunca as minhas".
"Eu disse: 'Você é um bom compositor. É um bom cantor e a maioria dos músicos provavelmente fica nervosa quando toca suas músicas", afirmou Yoko. Ela fez um comentário no qual dá a entender que as composições de McCartney são ruins, do tipo "June with spoon" (expressão que indica rimas pobres). "Você não faz coisas como 'June with spoon'", Yoko afirmou ter dito a seu companheiro.
Lennon morreu baleado em Nova York em 1980, aos 40 anos. McCartney já teve desentendimentos com Yoko, entre eles quando o ex-baixista dos Beatles mudou o tradicional crédito "Lennon-McCartney" nas músicas em um disco de 2002. O porta-voz de Yoko acusou o músico de tentar "reescrever a história". Antes, McCartney já havia reclamado que ela não o havia deixado ter crédito por Yesterday, inteiramente escrita por ele.
Na premiação, Oasis ganhou nas categorias de melhor álbum e escolha do público. O Coldplay levou o prêmio de melhor performance.

17 out.

Paul detona Yoko Ono

Paul McCartney não gostou muito da história de Yoko Ono sair por aí fazendo piada em cima das rimas que ele fazia em letras de músicas dos Beatles. Mesmo salientando que não quer entrar em briga alguma com a viúva de seu antigo parceiro de banda, Paul disse que, na época dos Beatles, Yoko disse coisas bem estúpidas. Em entrevista ao jornal Sunday Express, Paul diz que a respeita por ser viúva de Lennon e por nada mais. "Eu não acho que ela seja especialmente brilhante. Não quero entrar em nenhuma briga boba, mas ela disse algumas coisas particularmente estúpidas na época dela. Eu não dou nenhuma atenção pra ela, para dizer a verdade", diz Paul na entrevista.

19 out.

Desatenção ou malícia (Caetano Veloso)
 http://noblat.oglobo.globo.com/artigos/noticia/2005/10/desatencao-ou-malicia-1-28078.html

"A matéria de Sérgio Martins sobre Moby da edição de 21 de setembro é o exemplo mais revoltante do que se faz de mau jornalismo em Veja. Além de importar o tom grosseiro dos tablóides de rock ingleses para a grande imprensa brasileira (sim, porque no New York Times ninguém escreve assim), Martins falseia fatos. Moby não pediu perdão a Hugo Chávez. E a frase sobre o Big Bang é minha, não de José Miguel Wisnik. Ela foi distorcida com intenção de ridicularizá-lo.
Expus a ideia no texto do encarte do meu disco A Foreign Sound, que já está à venda há muitos meses em todo o mundo. A conversa que tive com Wisnik a respeito (e que também está relatada no encarte) gerou a nova peça do grupo Corpo, que teve estréia recente com ampla divulgação. O repórter de Veja não tem o direito de ignorar esses fatos. É evidente que ele quis passar por cima dos mesmos com intenção de agredir Wisnik por motivos que ignoro. De qualquer modo, se ele desconhecia manifestações tão largamente publicadas não tinha qualificação para exercer a função que exerce - e se tinha, agiu de má fé. E a editoria geral da revista só pode admitir que algo assim aconteça por desatenção ou malícia. Lendo Veja sobre Moby e Wisnik somos levados a crer que José Dirceu é um homem honesto e sensato.
"Veja não publicou a carta acima que lhe enviei. Mas não quero que seu conteúdo fique sendo um segredo entre mim e a redação da revista. Considero Veja uma prova de que a imprensa brasileira tem força e competência. Ao mesmo tempo - e talvez por isso mesmo - é nela que se exibe com mais clareza a relação desequilibrada dessa competência com o todo da nossa realidade. Não falo com Veja desde que ali se publicou uma reportagem intitulada"O Bloco dos Ressentidos", em que aparecíamos juntos Millôr Fernandes, Chico Anísio, Tom Jobim e eu, como brasileiros que se enchem de dinheiro no Brasil e depois falam mal do país. Era uma salada desonesta em que as famosas tiradas de Tom sobre isto aqui ser um país"de cabeça para baixo" (ou sobre nossa dificuldade em lidar com o sucesso) se misturavam à minha campanha pelo respeito aos sinais de trânsito, a frases irreverentes de Millôr, e a piadas de Chico Anísio para provar que esses quatro indivíduos tão diferentes formavam um bloco coeso de desqualificadores da brasilidade.
"A matéria abria com montagem fotográfica - que ocupava duas páginas - de nossas caras sobre as figuras da comissão de frente de uma escola de samba. E seguia por várias folhas em que não faltavam as"reações" dos que defenderiam o Brasil contra nós: Gilberto Gil, Marieta Severo, opositores assim.
"Evidentemente esses"entrevistados" não tinham idéia do que se preparava na redação. Eu próprio tinha sido abordado por uma moça no camarim do Canecão e, como tivesse sido tão crítico do mal jornalismo quanto do desrespeito às leis de trânsito - e tivesse citado Tutti Vasquez como mau jornalista - vi depois minha crítica ao Vasquez ser tomada como mais um exemplo de sentimento anti-Brasil na reportagem que era assinada por Alfredo Ribeiro - que é o nome verdadeiro de... Tutti Vasquez!
"Bem, eu já tinha ficado indignado com Veja desde a morte de Elis, quando a revista, em lugar de fazer um obituário lamentando a perda da grande cantora e louvando seu talento ímpar, deu reportagem de capa, de tom e teor sensacionalista, sobre"a tragédia da cocaína". Antes e depois disso li diversos textos sobre assuntos relativos à minha área de atuação que mesclavam ignorância e má fé em doses altas, sempre com o fito de criar uma cumplicidade esnobe com o leitor. A aura de respeitabilidade de que a revista se revestia não correspondia a essas investidas irresponsáveis e arrogantes. Com a matéria dos"ressentidos", rompi relações. Ou seja: Veja passou a ser apenas uma casual leitura de trecho de antigo artigo em sala de espera de psicanalista. Mas nunca considerei isso um bom sinal.
"Vários colegas meus sentem grande nojo da revista e, embora saiba que eles em geral têm razão, eu preferiria que não fosse assim. Um órgão de imprensa pode e até deve orgulhar-se de ser presença incômoda na vida dos célebres e dos poderosos. E de meter medo em grupos que tendem ao corporativismo. Isso faz parte da saúde social de uma democracia. Assim, nunca foi sem pesar que me vi repetidas vezes reafirmando minha rejeição ao diálogo com Veja. Lembro-me de sua aparição. Coincidiu com a do tropicalismo (este explodiu em 1967 mas só ganhou o nome em 68, ano em que Veja foi lançada) e, embora eu nunca tivesse sido muito fã do estilo Time de publicação (e a despeito de eu quase não ler jornais naquela época), senti ali algo semelhante ao que senti com a modernização da TV Globo: estamos crescendo, nos profissionalizando, nos desprovincianizando, independentemente dos aleijões que criemos no âmbito da organização política. Em plena ditadura, eu sentia isso com clareza, mesmo quando preso ou exilado pela ditadura. Sempre achei mesquinho julgar quão bem (ou mal) estamos pelo grau de identificação entre nossos mitos políticos e os poderes constituídos que nos representam.
"Assim, nunca julguei a Globo por ser simpática aos militares (quão simpática a eles era ela mesmo?); sofri com o expurgo inicial de Dercy e de Chacrinha (este voltou à emissora com glória), mas vibrei com a conquista de padrão de qualidade.
"A Veja era algo dessa natureza. E ela influenciou a imprensa brasileira como um todo. Lembro de ler, talvez nos anos 80, entrevista de Otávio Frias Filho reconhecendo que Veja era o exemplo que ele gostaria de seguir. A Folha iniciava sua brilhante fase de sofisticação, com Matinas Suzuki tocando a Ilustrada. No tempo do tropicalismo eu vivia em São Paulo. E nem tinha paciência de me demorar no Rio de Janeiro quando o visitava.
"Há algo em São Paulo que aprendi então e que sinto como essencial até hoje. A Folha, a Veja, a USP, a poesia concreta, a música nova, o PT, o PSDB, tudo isso participa dessa qualidade difícil de definir. Mas uma das características que ressaltam preciso nomear agora: a inclinação natural para pôr o que produzimos em perspectiva internacional. Claro que a bossa nova foi inventada por um baiano e centrou-se no Rio. E que o Cinem Novo foi liderado, no Rio, por um outro baiano, que julgou poder prescindir de São Paulo. E ambos os movimentos tinham em mente (e conseguiram em grande parte) realizar discos e filmes que se pusessem em perspectiva internacional.
"Mas (embora Gláuber fosse discordar, João Gilberto afina) o filtro carioca foi sempre a afirmação de uma capital de colônia sobre o provincianismo interno. São Paulo é ainda uma província interna, mas com sua pujança, termina por fazer ligações diretas com o grande mundo sem passar pelo filtro do Rio.
"Assim, a Ilustrada e Veja podem ter criado Ipanemas de laboratório dentro das redações, mas deram uma trombada na perspectiva viciada que nos sufocava. Por isso que as mais bem-sucedidas contrafações de Paulo Francis são paulistas. E elas não são nenhum Paulo Francis: são o aspecto ipanêmico dessa movimentação curiosa."

20 out.

2005 casagrande

   Estreia a nova formação da Banda Casa-Grande, com Marcelo Café nos vocais.

   • SIR PAUL RIDES AGAIN

   28 out.

   Cream encerra revival em meio a críticas elogiosas nos Estados Unidos

   4 novembro

   Briga com McCartney foi invenção, diz Yoko
   Folha Online Com agências internacionais

   Yoko Ono disse nesta quinta-feira, segundo o site FemaleFirst, que sua suposta briga com o ex-beatle Paul McCartney foi inventada pela mídia britânica.
   De acordo com a página, a viúva de John Lennon disse não ter "sentimentos ruins" com relação a McCartney. Para ela, a imprensa gosta de explorar o "passado turbulento" dos dois e sempre exagera as declarações que ela ou ele dão a jornais e revistas.
"As pessoas gostam de ver Paul e eu em um ringue. Depois de tanto tempo, eu não acho mais que isso seja nada interessante", afirmou segundo o FemaleFirst.
No início de outubro, Yoko teria feito comentários pouco gentis sobre Paul McCartney em um evento em Londres. Yoko disse que Lennon às vezes se sentia inseguro sobre suas músicas, perguntando por que "sempre tocam as canções de Paul e nunca as minhas".
"Eu disse: 'Você é um bom compositor. É um bom cantor e a maioria dos músicos provavelmente fica nervosa quando toca suas músicas", afirmou Yoko. Ela fez um comentário no qual dá a entender que as composições de McCartney são ruins, do tipo "June with spoon" (expressão que indica rimas pobres). "Você não faz coisas como 'June with spoon'", Yoko afirmou ter dito a seu companheiro.

Passado

Entre os desentendimentos que McCartney já teve com Yoko, aparece a reclamação de que o ex-baixista dos Beatles mudou o tradicional crédito "Lennon-McCartney" nas músicas em um disco de 2002. O porta-voz de Yoko acusou o músico de tentar "reescrever a história".
Antes, McCartney já havia reclamado que ela não o havia deixado ter crédito por Yesterday, inteiramente escrita por ele.

12 nov.

At Fuse TV studio in New York, Green Day played their last show in the US for the year. Backstage they seem to have found something very interesting in Bob Gruen's new book John Lennon - the New York Years!

15 novembro

Matar Lennon era 'missão de vida', diz Mark Chapman

15 NOVEMBRO

16 nov.

Show une Nelson Motta e Walter Franco
Folha Online

Conhecido por colocar no mesmo palco duplas inusitadas, como Jorge Mautner e Henry Sobel, o projeto "Encontros Improváveis", do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), forma para um novo show a parceria inédita de Nelson Motta e Walter Franco. A apresentação ocorre nesta quarta-feira (16), às 13h e 19h30.
O jornalista, letrista, produtor, escritor e apresentador Nelson Motta e o cantor e compositor Walter Franco são dois personagens oriundos do universo da música, mas com formações diferentes.
Motta é um grande "fazedor de sucessos". Em três décadas de carreira., assinou canções como "Bem Que Se Qui", "Como Uma Onda", "Tudo Azul" (stas duas gravadas por Lulu Santos), "Perigosa" e "Dancing' Days", que fez para o grupo Frenéticas, entre tantas outras.
O homem dos hits se encontrará com o eterno "maldito" Walter Franco, muitas vezes apontado assim por causa do experimentalismo de sua música e da aproximação com a poesia concreta em suas composições. Paulistano, ele se formou na Escola de Arte Dramática e lá deu início à sua carreira de músico, ao compor trilhas sonoras para espetáculos teatrais. Vieram, então, as participações em festivais.
Ele escreveu "Não Se Queima um Sonho", defendida por Geraldo Vandré. Para o Festival Internacional da Canção, em 72, na Rede Globo, inscreveu a canção "Cabeça" --a música arrancou vaias da platéia, mas foi apreciada pelo júri por sua estética ousada.

Encontros

Idealizado pelo ator, cantor e compositor Carlos Careqa, o projeto teve início em 2004 e destaca-se por proporcionar ao público o lado espontâneo e inusitado do encontro de personalidades antagônicas. As apresentações incluem canto, performance, leitura de textos e muitas conversas com a platéia.
Algumas das duplas já formadas são: Marisa Orth e Vanessa da Mata; Zé Celso e Zé Wisnik; Gil Gomes e Jards Macalé; Wanderléa e Denise Fraga; Zeca Baleiro e Padre Zezinho; Zé Rodrix e João Gordo, Lucinha Lins e Elke Maravilha; Falcão e Zé do Caixão.

Onde: CCBB (rua Álvares Penteado, 112, esquina com a rua da Quitanda - Centro)

21 nov.

Iggy Pop diz que drogas ajudaram avanços da ciência e da religião e que até Jesus se drogava
(Jamari França - Globo Online)

Um pedaço da história estará no palco do festival Claro que é Rock no final do mês em São Paulo (dia 26) e no Rio (dia 27). Um pedaço bem avariado, é verdade, o sr. James Osterberg, rebatizado Iggy Pop, 58 anos, ex-viciado em drogas de A a Z, um dos pais do punk rock. Com, ele, Ron Asheton (guitarra) e Scott Asheton (bateria), dois músicos originais da banda The Stooges, formada há 38 anos em Detroit para se insurgir contra a ordem estabelecida, seja ela qual for.

Numa entrevista por telefone dos Estados Unidos, ele não adianta o que vai aprontar no Brasil.

— Não gosto de falar o que vou fazer. Vai ser a banda que gravou "Fun house", estamos tocando juntos agora há três anos, só sabemos 15 canções e elas estão nos dois primeiros discos. Quem quiser saber mais que procure na internet - diz ele, referindo-se à reunião da banda para participar de seu disco "Skull rings".
Os discos a que se refere são "The Stooges", de 1969, o primeiro da banda, e "Fun house", de 1970, o segundo. Junto com "Raw Power", de 1973, formam a discografia completa de estúdio e a cartilha de zilhões de bandas que vieram depois, incluindo os Ramones.
Informado de que uma amiga do repórter viu o show em Barcelona e o achou muito preso ao próprio personagem, Iggy metralha.
— Diz pra ela que mandei ela se f*. Eu faço o que acho que é melhor e se ela acha que pode fazer melhor, ela que faça - xinga ele.
Nem o mergulho do palco, um dos itens de seu repertório, ele garante para o Brasil.
— Não sei, às vezes esses festivais têm um palco muito alto, mas francamente acho que isso não tem importância.Tem a ver com a vibração e a música e o que sinto no momento em relação à coisa toda. É muito mais complexo do que parece.
Ele tem avaliações diversas sobre as algumas das bandas do festival. Fica entusiasmado quando sabe que vai ter o Suicidal Tendencies.
— Não vejo há um tempão, eles são muito talentosos, gostava deles. O Nine Inch Nails vi há um tempo. São bons, mas essa coisa eletrônica não é muito meu gosto pessoal, mas eles se saem melhor que a maioria. Já tocamos com o Sonic Youth, eu os respeito.
Indagado se pensou algum dia que chegaria aos 58 anos, ele rebate que nunca se interessou por questões de idade e desce o malho quando ouve uma citação de Keith Richards (Rolling Stones), que afirmou nunca ter imaginado que chegaria aos 60 anos.
— Eu odeio esses clichês. Já ouvi muitos rock stars dizerem (voz de debilóide) iihh, estou surpreso de ainda estar... eu não estou surpreso com nada. E francamente se eu vir outro músico de rock dizer que está fazendo o programa de 12 passos e dando graças a Deus por ficar mais um dia sem tomar um drinque, eu vou vomitar!!!!
Esse assunto nos leva ao problema das drogas, ou da repressão, como quer Keith Richards, que diz nunca ter tido problemas com entorpecentes, só com a polícia. Iggy teve vários momentos de sua carreira abortados por causa delas. Indagado se acha que teria ido bem mais longe se fosse careta, ele pensa um pouco e manda:
— Acho que fui bem longe, muito obrigado, em parte porque, a partir de determinado momento eu fiquei careta. Com freqüência encontramos uma associação entre as drogas e certas rupturas do pensamento humano na filosofia, metafísica, religião e arte. Freud cheirava cocaína, Jesus quando vagou no deserto comeu a fruta de uma árvore misteriosa, ele estava doidão. Acho que o LSD e as drogas tanto abrem as portas da percepção quanto quebram barreiras de medos que são introjetados na gente quando muito novos e que nos impedem de seguir impulsos naturais. Mas, depois de um tempo, as drogas se tornam desagregadoras e a pessoa que podia caminhar mentalmente, se torna um aleijado artificial. O ideal seria tomar só um pouquinho (gargalhada) mas isso é muito raro.

Rolling Stones lançam coletânea 'Rarities 1971 - 2003'
Rarities 1971 - 2003 reúne pedradas raras dos Stones

Os Rolling Stones vão lançar um novo CD no dia 22 nov./2005, chamado Rarities 1971- 2003. Como o próprio nome indica, o disco traz várias raridades que não tinham sido lançadas antes em nenhum formato. Veja abaixo a lista completa das músicas:

1. "Fancy Man Blues" / 2. "Tumbling Dice" (ao vivo) / 3. "Wild Horses" (versão acústica gravada em Tóquio) / 4. "Beast Of Burden" (ao vivo) / 5. "Anyway You Look At" / 6. "If I Was A Dancer (Part 2)" / 7. "Miss You" (versão dance) / 8. "Wish I've Never Met You" / 9. "I Just Wanna Make Love To You" (ao vivo) / 10. "Mixed Emotions" (versão 12'')  / 11. "Through The Lonely Nights" / 12. "Live With Me" (ao vivo) / 13. "Let It Rock" (ao vivo) / 14. "Harlem Shuffle" (NY Mix) / 15. "Mannish Boy"  / 16. "Thru & Thru" (ao vivo)

28 nov.

McCartney não cantará na China em protesto a maus-tratos de animais
Da France Presse

Paul McCartney, indignado com o massacre de cachorros e gatos para a utilização de sua pelagem, rejeitou planos para se apresentar na China. O anúncio foi feito pelo próprio músico britânico em uma entrevista que será divulgada nesta segunda-feira em um programa da rede de televisão BBC.
"É uma barbárie, horrível, medieval. Não posso me imaginar sequer por um momento cantando lá, como também não poderia fazê-lo em um país que apoiasse o apartheid", declarou o ex-Beatle com lágrimas nos olhos, depois de ver um vídeo gravado com uma câmera oculta em um mercado de Cantão (sul).
O documentário do grupo britânico de defesa dos animais Peta (People for the Ethical Treatment of Animals) mostra atrocidades como o lançamento de gatos e cachorros do teto de um ônibus até o chão de cimento.
Em outras cenas, pode-se ver gatos em sacos antes de serem colocados em água fervente ou homens rindo enquanto batem com paus em gatos e cachorros até a morte dos animais.
Paul McCartney é um defensor dos animais há muito tempo. Sua atual esposa Heather, que também participou da entrevista, quer o boicote de produtos chineses.

Novembro/Dezembro

No Class! – Sem interesses comerciais e sexuais 

Dezembro

O Apokalypsis é um conjunto setentista (1974, São Paulo - 1979, Londres) de Rock Brasileiro, do duo Zé BRasil & Silvia Helena, lança o cult-CD 1975 com show ao vivo gravado por Penna Schmidt no Teatro Bandeirantes, São Paulo, em 1975.
"Cabelos Dourados" letra de Arnaldo Baptista escrta ainda na Cantareira, 1974 - a música foi composta por Zé BRasil no bairro do Sumaré em 2005, arranjada e gravada por Zé Brasil e Silvia Helena. "Cabelos Dourados" foi lançada em um promo-single que traz como faixa bônus um "Pot-pourri" do CD 1975.

2 dezembro

Lennon: Beatles viviam ´Roma´ de sexo, drogas e dinheiro

6 dez.

Paul McCartney tentou reunir Beatles 
F. S. Paulo - da Ansa, em Londres

O músico britânico Paul McCartney tinha planejado reunir os Beatles um ano antes do assassinato de John Lennon, mas o projeto não pôde ser realizado.
McCartney planejou em 1979 gravar um disco com os Beatles novamente reunidos. Esse álbum, pelo qual a CBS norte-americana pretendia pagar cerca de US$ 12 milhões, não foi gravado por discordâncias entre os integrantes do lendário grupo.
A informação é divulgada quando se completam 25 anos do assassinato de John Lennon, morto em 8 de dezembro de 1980 em Nova York.
"Essa é a primeira evidência que existe sobre o fato de um ex-Beatle ter planejado algum tipo de reunião musical com o grupo", declarou uma fonte da CBS ao jornal inglês "The Sun".
Os Beatles, a banda mais bem-sucedida de todos os tempos e que começou a tocar no fim da década de 1950, separaram-se em 1970.

Detalhes do momento do assassinato de Lennon são revelados

7 dez.

Assassino cumprimentou filho de John Lennon horas antes do crime

8 dez.

Primeiro repórter a chegar ao Dakota relembra cena

11 dez.

Paul McCartney fala sobre morte de John Lennon
Portal Terra - Música

Paul McCartney falou sobre o aniversário de 25 anos da morte de seu companheiro de Beatles John Lennon. Em entrevista para a rádio BBC 2, o músico disse que a morte do amigo foi "horrível".
"A primeira coisa que passa pelas nossas mentes é a maneira horrível como ele morreu. Isto é o que mais me choca", disse.
Sir Macca, como é conhecido na Inglaterra, disse que se sente sortudo e privilegiado" de ter sido umas das pessoas "com quem ele passou a maior parte de sua vida".
Os dois se conheceram quando eram adolescentes. "No fim das contas, o que todo mundo sabe é que ele era um sujeito fantástico. Como homem, como ativista, ele foi um dos grandes nomes do século 20. Tenho muito orgulho de tê-lo conhecido de maneira tão íntima, do tempo em que éramos crianças até virtualmente o fim."

13 dez.

Caderno escolar de Lennon vai a leilão
da Ansa, em Londres - Folha de S. Paulo

Um raro caderno escolar com ilustrações do ex-Beatle John Lennon será leiloado nesta quinta-feira por um valor mínimo de US$ 180 mil pela casa de leilões Sotheby's, em Londres.
O caderno foi utilizado por Lennon em 1952 para ilustrar o conto The Walrus And The Carpenter, de Lewis Carroll, que anos depois serviu como fonte de inspiração para a canção dos Beatles I Am The Walrus.
Esses desenhos foram pedidos ao jovem Lennon por seu professor de inglês na escola de Quarry Bank, Lancelot Burrows, que guardou o caderno de exercícios com ilustrações. Agora seu filho o colocou à venda.

14 dez.

Rainha condecora Jimmy Page por trabalho no Brasil

O guitarrista do Led Zeppelin recebeu das mãos da Rainha Elizabeth II a Ordem do Império Britânico por ajudar crianças pobres brasileiras
Londres - O guitarrista do Led Zeppelin Jimmy Page, de 61 anos, recebeu das mãos da Rainha Elizabeth II a Ordem do Império Britânico, como prêmio à campanha que promoveu durante mais de dez anos para ajudar as crianças desfavorecidas das favelas do Rio de Janeiro, e não por sua música. A cerimônia ocorreu no Palácio de Buckingham.
"Nunca pensei que receberia um prêmio por meus humildes esforços (caridosos)", comentou o ex-líder da lendária banda britânica. Segundo o guitarrista, a rainha disse a ele que seu esforço constituía "um trabalho muito importante" e que a situação de muitas crianças nas favelas era "horrível".
Page começou a se interessar pelos problemas dos menores nas favelas em 1994, quando promovia um disco no Rio de Janeiro e houve uma série de brigas entre grupos de rua na cidade.
"Naquela época, o sol não brilhava no Rio. O Exército ia às favelas e percebi a grave situação das meninos de rua", comentou o músico. Quando voltou ao Reino Unido, o guitarrista, nascido em Londres, uniu seus esforços aos da organização de caridade Task Brazil e juntos criaram um centro de abrigo de crianças no Rio de Janeiro, chamado Casa Jimmy, que assistiu mais de 300 menores.
Em setembro passado, Page foi nomeado cidadão honorário do Rio de Janeiro, em reconhecimento a seu trabalho de caridade. contou Page aos repórteres.
Nos anos 60, Page foi membro da banda The Yardbirds, antes de formar o Led Zeppelin. (EFE/AP)

16 dez.

Beatles processam gravadora EMI em disputa por royalties
Portal Terra

Os Beatles abriram um processo contra a gravadora EMI, alegando que ela lhes deve 30 milhões de libras (US$ 53,1 milhões) em royalties.
A Apple Records - de propriedade de Paul McCartney, Ringo Starr e dos parentes de John Lennon e George Harrison - disse na sexta-feira que uma auditoria determinou que a EMI não cumpriu os termos de seus contratos.
A EMI possui os direitos autorais das gravações dos Beatles. "Apesar de cláusulas muito claras em nosso contrato, a EMI continua a ignorar suas obrigações e deveres. A Apple e os Beatles ficaram, mais uma vez, sem escolha a não ser a de processar a EMI", disse a Apple Records em um comunicado.
Os processos foram abertos na quinta-feira contra a EMI em Londres e contra sua subsidiária em Nova York, a Capitol Records, depois que as partes não conseguiram chegar a um acordo.
"Os artistas algumas vezes pedem uma auditoria de suas contas com a gravadora, isso não é incomum, mas às vezes há diferenças de opinião, principalmente quando os contratos são grandes e complexos", disse uma porta-voz da EMI.
"99% dos nossos problemas de auditoria são resolvidos de forma amigável, por uma pequena fração da reivindicação", disse.
A Apple Records e a EMI já estiveram envolvidas em uma batalha na justiça que durou 10 anos sobre direitos autorais e outras questões, que foi resolvida fora dos tribunais em 1989.
A Apple Records alegava que a EMI secretamente vendeu ou abriu mão de milhões de gravações a varejistas.
A disputa pelos royalties ocorre após um acordo de mais de US$ 50 milhões pago a dezenas de artistas por um grupo de empresas musicais, incluindo a EMI, Universal Music, Sony Music, BMG e Warner Music.
A Apple Records já entrou com ações no passado contra a Nike, por usar a música dos Beatles "Revolution" em um comercial, e contra a Apple Computer em uma disputa envolvendo a marca.

23 dez.

The Who pode tocar no Brasil em 2006
Portal Terra

The Who pode se apresentar no Brasil em 2006. A lendária banda anunciou planos para "uma turnê pela Europa, Estados Unidos, Japão, Austrália e América do Sul no ano novo", de acordo com o empresário deles. Esta será a primeira série de shows deles em quatro anos. A banda, que está trabalhando no disco Who2 há mais de dez anos, também tem planos de ir para o estúdio em fevereiro, aumentando as chances de inclusão de material novo nos shows.
A atual formação do The Who inclui Roger Daltrey, Pete Townshend, Pino Palladino, John Bundrick, Zak Starkey e Simon Townshend.

28 dez.

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   Nirvana documentary 'brings Kurt to life'
   Film tells Cobain's story - in his own words.

   A new Nirvana documentary is in the making - one which will be narrated by Kurt Cobain himself.
   Film makers were in the singer's home town of Aberdeen, Washington recently to start work on a documentary about Cobain.
   However in a unique twist the singer himself will narrate the film, with producers using more than 25 hours of interview tapes recorded by journalist Michael Azerrad between December 1992 and March 1993.
   Azerrad is most famous for his Nirvana biography 'Come As You Are', which is regarded as one of the most authoratitive books on the band.
   "The film is based on a series of interviews that Michael Azerrad conducted with Kurt while researching the book. There are more than 25 hours of these audio interviews in all, none of which have been heard before by anyone," director AJ Schnack told NME.COM.
   "I worked with Michael to cull an approximately 95-minute audio track from these interviews. While I'm not sure that 'narrated' is exactly the right word, you will be listening in on conversations between Kurt and Michael, with Kurt telling his life story for that book. There are no additional interviews with other figures from Kurt's life, just Kurt speaking, with an occasional question or comment from Michael."
   The other members of Nirvana are not involved with the currently untitled film, which is set to be screened at various film festivals next autumn.
Schnack added: "It pretty much covers his whole life leading-up to the interviews with the emphasis being more on him and his general take on things rather than on general band developments. We're not using any archival footage at all. The music will focus on bands that influenced Kurt during the various stages of his life. It's unclear what part, if any, Nirvana music may play in the finished film."

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 • Lobão critica Lula e Gil em programa na Rede TV!

(Folha de S. Paulo)
Uma entrevista polêmica com o músico e agora apresentador Lobão deverá roubar a cena do programa Amaury Júnior, hoje, na Rede TV!, a partir das 0h. A reportagem da Folha Online teve com exclusividade acesso à conversa que durou 30 minutos.
Ao comentar a performance do presidente Lula, Lobão não ficou tímido. Segundo o músico, Lula é "otário ou canalha".
"Lula não serve e nunca serviu para ser presidente", disse o músico.
Segundo Lobão, ele se arrepende de ter ajudado a eleger esse "governo desastroso".
Sobre o ministro da Cultura, Gilberto Gil, Lobão argumentou: "Gil é uma 'raposa no galinheiro'". Para o cantor, a crítica se deve ao fato do ministro ser a favor do "jabá", o "mensalão musical".
"O Gil não pode ser ministro e, ao mesmo tempo, contratado de uma gravadora. É o mesmo que um presidente do Banco Central ser um executivo do Banco de Boston", explicou.
"Aqui ele é ministro, mas, na França, se apresenta como cantor por um cachê milionário", completou ao responder as perguntas do jornalista Amaury Júnior.
Lobão lembrou que ouviu do próprio Gil, "que ele sabia não ser competente para o cargo". "Logo depois disso, abri um espaço em minha revista para ele, mas o ministro não quis registrar o que tinha dito", contou ele.

29 dez.

The Who passa pela América do Sul em 2006
Folha de S. Paulo

A histórica banda The Who anunciou nesta semana, segundo a revista "Rolling Stone", que uma nova turnê passará pela América do Sul no segundo semestre de 2006.
"Nós planejamos visitar os Estados Unidos, Europa, Japão, Austrália e também América do Sul", disse o empresário Bill Curbishley ao veículo.
Atualmente, o grupo é formado pelo veteranos e fundadores Roger Daltrey e Pete Townshend, além do baixista Pino Palladino, o tecladista John 'Rabbit' Bundrick, baterista Zak Starkey e guitarrista Simon Townshend --irmão de Pete).
Ainda segundo a "Rolling Stone", o grupo trabalha em um novo álbum, Who2, e prevê entrar em estúdio no mês de fevereiro.

Discos

Massacre um álbum da banda paulistana de hard rock Made in Brazil. Originalmente, para ter sido lançado em 1977, porém foi inteiramente vetado pela censura do regime militar, então vigente na época, tendo sido lançado somente em 2005, quase 30 anos após sua gravação. Fonte: Wikipedia

• Após alguns anos de inatividade, a banda Harry introdutora da cena industrial, retornajunto com o lançamento do box set Taxidermy abrangendo toda a sua obra.

• A Justiça norte-americana determina, que a Experience Hendrix não detém os direitos sobre o nome e a imagem do guitarrista - somente os direitos sobre suas músicas.

• Lucky Fonz III - Self-titled

• Winterpills Self-titled

• Panzerballet - Selft-titled (German progressive rock scene)

Dado Villa-Lobos Recomeço sem olhar para trás

Televisão

CBS special Elvis by the Presleys.

Cinema

Scott Derrickson é um diretor de altos e baixos, conhecido por fitas de terror como a premiada O exorcismo de Emily Rose (2005)

• Vida e morte de Andy Warhol - um imperdível DVD francês com 80 minutos mostrando como Warhol via o mundo, o homem e as artes. (Lançamento nacional em catálogo)

Janeiro

Brasília - durante a mostra Novo cinema alemão, anos 60 a 80: Fassbinder, Herzog, Wender no Centro Cultural Banco do Brasil, Reiner Werner Fassbinder aparece no programa com o filme Effi Briest e seus 141 minutos.

27 setembro

zzz1439   Laboratório
   Luana Piovani conta, na revista “Quem” que chega às bancas nesta quarta-feira, o quanto está animada para viver Elke Maravilha no cinema. Para o filme de Sérgio Rezende, que conta a história de Zuzu Angel, Luana descoloriu os cabelos e vai usar lentes de contato escuras. Na entrevista, Luana diz que foi à casa de Elke e beberam cachaça juntas. Luana até levou champagne, mas Elke disse que só bebe pinga, mesmo. Delícia!

   23 dezembro

  Reencontro do Velvet Underground será lançado em DVD

 

 

ARTES

2 fevereiro

fotografobilly

Fotógrafo Billy Name em uma exposição de fotos em Nova York

22 fev.

Fernando Carpaneda experimenta 15 minutos de fama

2005 24 JUNHO

Outubro

Na imprensa francesa, Tunga é considerado pelos críticos um artista “barroco”, “herdeiro longínquo de Oiticica e de Lygia Clark”.

Literatura

For all his contributions to music, though, it was Owsley’s acid that made him a household name; the Oxford English Dictionary added “Owsley” as a word.

• Sai no Brasil, Reações Psicóticas de Lester Bangs, o santo beat da crônica rock'n'roll (Conrad, 2005)

 Peggy Guggenheim - A vida de uma viciada em arte. Autor: Anton Gill. Editora Globo.

• Quando eu era o tal – minha vida na Jack Kerouac School – de Sam Kashner – Tradução: Santiago Nazarian – Editora Planeta.

• “Ele tinha uma bala na cabeça / E com ela certamente convivia / Nada que além de si em si começa / Tudo que transforma em rímel de Poesia / Ele nunca esquecerá aquele dia / E tem na cabeça o projétil bala / Talvez ela tenha a sua serventia / Mesmo quando numa poética fala / E ainda hoje Álvaro carrega / A bala em si e nessa fatal agulha / Que é a cabeça – e nunca mais nega / O fazer poético do qual se orgulha / E assim a bala vai a ele levando / Em alvo, em culatra, em banzo e mira / Pois sabe desse butim surreal quando / Faz do Poetar um incrível arco de Lira! /”(...) Poesia Da Bala na Cabeça, Para Álvaro Alves de Faria, in, Porta Lapsos, Poemas, pg, 81, Editora All-Print, SP, Ano 2005, Silas Corrêa Leite.

• O livro Love & Death (2005) de Max Wallace e Ian Halperin é uma acareação inquietadora de provas circunstanciais que sugerem que Kurt Cobain foi assassinado, e Everett  True poderia pelo menos ter considerado as dúvidas que ainda pairam acerca do mais famoso suicídio do rock 'n' roll.

• A História dos Ossos (novela, 2005), de Alberto Martins.

  Sob a Luz do Farol (Viegas Fernandes da Costa, historiador e escritor).

 Adolfo Boos Jr. lança o romance Burabas.

 A identidade cultural na pós-modernidade - (Stuart Hall,10. Ed – Rio de Janeiro: DPNA, Contracapa, 2005.) ".... Neste final de século fala-se em crise de identidade do sujeito. O homem da sociedade moderna tinha uma identidade bem definida e localizada no mundo social e cultural. Mas uma mudança estrutural está fragmentando e deslocando as identidades culturais de classe, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade. Se antes estas identidades eram sólidas localizações, nas quais os indivíduos se encaixavam socialmente, hoje elas se encontram com fronteiras menos definidas que provocam no indivíduo uma crise de identidade”.

 Lautréamont – Os cantos de Maldoror, Poesias e cartas – Obra completa (Iluminuras, nova edição em 2005) e Uivo e outros poemas, de Allen Ginsberg (L&PM, nova edição de bolso de 2005). Relançamento de Cláudio Willer, poeta, ensaísta e tradutor.

2005 FEVEREIRO

Março

Magu Cartabranca: Os dez olhos do homem    

15 abril

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Livro revela cotidiano de John Lennon

Julho

Altino Caixeta de Castro: do espanto da palavra e outras perplexidades

31 out.

Novo livro retrata lado sombrio dos Beatles

John Lennon foi criticado recentemente em um livro da ex-mulher, Cynthia, mas agora é a vez de todos os quatro Beatles serem detonados em um novo lançamento. 
Chega ao mercado americano esta semana a biografia escrita por Bob Spitz e batizada apenas de The Beatles.
O livro mostra um retrato pouco convencional da banda inglesa: John Lennon é mostrado como um "drogado cruel e enfurecido que adorava trair a mulher", Paul McCartney é visto como um "charmoso manipulador", enquanto George Harrison era "amargo". O baterista Ringo Starr é o menos criticado pelo livro.

OBITUÁRIO

11 janeiro

Morre Spencer Dryden (April 7, 1938 - January 11, 2005), ex-baterista; do Jefferson Airplane.

28 jan.

Morre Lucien Carr que matou o amigo e o crime esteve na génese da geração Beat.
Carr, preferiu a vida simples de jornalista que começou após os desdobramentos da tragédia de 1944, e que continuou até a sua morte, em 2005. É certo que ele nunca escreveu algo nos moldes dos beats e, mesmo mantendo contato com eles, impediu que o citassem em seus livros, até em dedicatórias, a fim de evitar a lembrança do que ocorreu.

 Morre aos 60 anos Jim Capaldi, ex-baterista do Traffic

29 jan.

Eric Griffiths guitarrista do Quarrymen, when I'm sixty four

20 fevereiro

Morre Hunter S. Thompson

7 março

Festa para Hunter S. Thompson

13 abril

2005 johnny johnson

Morre pianista de Chuck Berry, Johnnie Johnson
(Chris Morris - Reuters)

Los Angeles (Hollywood Reporter) - Johnnie Johnson, o pianista ágil que acompanhou Chuck Berry em seus clássicos dos anos 1950 e 1960, morreu na quarta-feira, em St. Louis, de causas desconhecidas. Ele tinha 80 anos e seu nome está inscrito no Hall da Fama do Rock and Roll. 
Nascido em Fairmont, Virgínia Ocidental, em 1924, Johnson começou a tocar piano ainda criança e sofreu a influência de jazzistas como Art Tatum, Earl "Fatha" Hines e Count Basie. 
Durante a Segunda Guerra Mundial, ele integrou o corpo de fuzileiros navais dos Estados Unidos e foi membro da banda dos Serviços Especiais. Depois da guerra, Johnson passou a apresentar-se em clubes de Chicago, como integrante das bandas de blues de Muddy Waters e Albert King. 
Em St. Louis, em 1952, Johnson iniciou a parceria musical com Chuck Berry que iria durar duas décadas. O som de seu piano pode ser ouvido em Maybellene, o primeiro sucesso nacional do cantor e guitarrista, gravado em 1957 para a Chess Records. 
O acompanhamento brincalhão e ritmado de Johnnie Johnson, que deixava transparecer a influência de Count Basie, enriqueceu sucessos posteriores de Chuck Berry que agradavam sobretudo ao público adolescente e jovem, como Sweet little sixteen, School days, Roll over Beethoven, No particular place to go e Johnny B. Goode, este último dedicado a Johnson. 
Chuck Berry e Johnnie Johnson se separaram em 1973, mas se reencontraram em 1986, no concerto que marcou o 60o. aniversário de Berry, em St. Louis, uma ocasião registrada no documentário de Taylor Hackford Hail! Hail! Rock'n'Roll. No início dos anos 1990, o pianista gravou dois álbuns bem recebidos na série American Explorer, da Elektra. 
Em março de 2001, Johnson teve seu nome inscrito no Hall da Fama do Rock and Roll. Em novembro do mesmo ano ele moveu uma ação contra Chuck Berry, pedindo uma parcela dos royalties de composição recebidos por seu antigo colega de banda. A ação acabou sendo arquivada. 
Johnnie Johnson deixa sua esposa, Frances, e dez filhos.

25 junho

Morre Chet Helms

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27 jun.

Suicídio de mulher de Lamarca é improvável, diz laudo

17 julho

Morre no Rio o escultor Franz Weissmann

24 jul.

O assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes em Londres, marca uma nova etapa na destruição das liberdades civis.

1 agosto

Morre Al Aronowitz, o crítico que apresentou Dylan aos Beatles

21 ago.

Cinzas de Hunter Thompson são lançadas de um canhão nos Estados Unidos

1 Setembro

Les Braid
Founder-member of Merseybeat group the Swinging Blue Jeans
Alan Clayson

Les Braid, who has died of cancer aged 67, was a founder member, bass guitarist and occasional lead vocalist with the Swinging Blue Jeans. The group, which exemplified the two guitars-bass-drums archetype of the 1962-63 Merseybeat explosion, had a British number two with their third record for EMI, a cover of Latin-American rock'n'roller Chan Romero's Hippy Hippy Shake, early in 1964.

Theirs was a story of the times. The success of Hippy Hippy Shake - it also made the American top 30 - had been aided by a cameo on the BBC's Liverpool-set police series Z Cars, and an appearance on the first ever Top Of The Pops. They won sponsorship from a local jeans manufacturer (Lybro), and had a Sunday Radio Luxembourg show. In 1964, You're No Good was a British number three and in 1966 Don't Make Me Over made the top 40. But by then Merseybeat had faded.

Braid was an accomplished pianist by the time he left his Formby secondary school and began an apprenticeship as a cabinet maker. In 1958, he joined a skiffle group, and then gravitated to the Bluegenes, who initially mixed skiffle and traditional jazz. The Bluegenes had big ambitions; they wore uniform jeans and blazers, had cards designed by teenage cartoonist Bill Tidy, and even bought a van to get to gigs.

By 1961, as the Swinging Blue Genes, they were playing Surrey ballrooms, and had a weekly residency at the Cavern in Liverpool - the Beatles were among those below them on the bill. During the next two years they played Hamburg's Star Club, were turned down by record producer Joe Meek, signed then dropped by a minor record label and, turned into the Swinging Blue Jeans.

By the end of the 1960s, Braid and singing guitarist Ray Ennis were the only members left from the 1963 line-up. The group continued on the cabaret circuit and on repackaged 1960s tours. They did make further records, and the original Hippy Hippy Shake featured on the soundtrack of the Tom Cruise vehicle Cocktail (1988). After nearly 50 years, Braid quit the Swinging Blue Jeans last spring after his terminal lung cancer was diagnosed.

He is survived by his wife, a daughter and a son.

Les (William Leslie) Braid, musician, born September 15 1937; died July 31 2005 (The Guardian)


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Portrait of the band 'The Swinging Blue Jeans'; (L-R) Ralph Ellis, Ray Ennis, Norman Kuhlke and Les Braid, circa 1965. (January 01, 1965 License)

8 set.

Rolling Stone publica últimas frases de Hunter S. Thompson antes de suicídio 

5 novembro

Link Wray, pioneiro do rock americano, morre aos 76 
EFE - Folha On Line

O guitarrista americano Link Wray, considerado um dos pioneiros do rock americano da década de 50, morreu aos 76 anos em Copenhague (Dinamarca), onde já vivia há 20 anos.
As causa de sua morte e a data dela não foram divulgadas, segundo reportagem publicada neste sábado pelo jornal dinamarquês "Politiken".Frederick Lincoln Wray nasceu em Dunn (Carolina do Norte), em 1929. A família de Wray era pobre e fortemente religiosa. O pai de Wray sofria com traumas, depois de participar da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Wray, que sofreu de tuberculose quando jovem, criou primeiramente um grupo de música country com seus dois irmãos. Mais tarde viria a fundar a banda Link Wray and His Ray Men. O guitarrista canadense Neil Young chegou a dizer certa vez que, "se pudesse voltar atrás no tempo e só pudesse ouvir uma banda, seria Link Wray and His Ray Men".
O americano alcançou a fama "Rumble" (1958), um sucesso nos EUA, mesmo tendo sido proibido por algumas rádios à época, por ser considerada um "apelo à violência".
Nos anos 80, viveu entre os EUA e a Dinamarca, país no qual veio a se estabelecer definitivamente após se casar com uma dinamarquesa.

 

 

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